Lembram quando a Regina "Helena" Duarte fez as propagandas eleitorais contra o PT nas eleições de '98 ou '02? Ela aparecia em frente a câmera, fazia cara poodle espantado e dizia com aquela voz de vovó-50-anos-fumante: EU TENHO MEDO!
Pois, então, agora sou eu quem diz com cara de poodle espantado e voz de quem gritou a noite inteira: RATOS, EU TENHO MEDO!
Isso sempre acontece comigo. Eu odeio insetos, e todos os insetos vêm pra cima de mim. Eu odeio ratos, e todos os ratos que aparecem vêm direto pro meu quarto.
Há dois dias atrás um novo ratinho resolveu aparecer no meu quarto. Eu na realidade não tenho medo, eu tenho nojo, prq são ratos de bueiro, que vivem na merda, trazem doenças e insistem em me apavorar. O meu medo é da forma como eles aparecem: de repente! Eu odeio quando puxo um sofá pra ver se ele está por debaixo e, mesmo eu esperando que isso aconteça, eles passam correndo do lado do meu pé. Ou pior ainda, quando você ergue alguma coisa e só vê aquele rabinho nojento e pelado entrando pra debaixo de algum outro lugar.
No domingo foi exatamente assim. Primeiro tive a impressão que algo diferente estava próximo ao meu pé enquanto estava no computador, mas nem dei atenção. Logo em seguida ouvi um barulho, olhei para o lado e um rabinho entrou por trás da minha cômoda. Na dúvida entre um rabo e a antena de uma barata, peguei o inseticida e soltei por todo o lado e quando olhei para a porta, lá estava o rabinho, correndo para o cômodo ao lado. Tranquei ele lá dentro e lá ele está até então.
Não tenho coragem de entrar, até colei um aviso na porta escrito: Cuidado! Tem rato aqui dentro!!! com muita exclamação, exatamente assim, justamente pra eu me espantar todas as vezes que eu me esquecer e querer entrar pra usar o espelho tamanho família.
Mas alguma coisa eu tinha que fazer. Como que um homem barbado de 25 anos nas costas tem medo de um porcaria de um rato? Sem o sangue frio do meu pai por perto para matar esse rato por mim, hoje, plena terça-feira de carnaval, acordei decidido a exterminar esse rato.
Fechei todas as portas, peguei a vassoura, e fui, fui até a área e a pendurei na parede. Capaz que eu iria insistir na idéia de entrar e tentar matar o asqueroso animal com uma vassoura. Aquela vassoura já estava me pressionando psicológicamente. Toda vez que eu olhava pra ela, ela me dizia: Você tem um rato para matar! Você tem um rato para matar! Com o grito que eu dei na primeira vez que o vi, com certeza eu iria conseguir matá-lo. Voltei pra cama, mas como se não bastasse, junto a isso tinha o bicho arranhando a porta do outro lado.
Cansei!
Levantei de novo, peguei a chave do carro e fiz o caminho mais fácil para o supermercado, fui direto na seção de produtos químicos e vi lá, três opções de raticidas.
No verso do primeiro dizia: a morte ocorrerá em um período de 5 a 7 dias.
Pensei: não, muito tempo, quero que morra agora!
No verso do segundo, dizia: a morte ocorrerá em um período de 5 a 7 dias.
Pensei: não pode ser, quero que morra agora!
No verso do terceiro, dizia: deve-se fazer a inspeção após um período de 5 a 7 dias.
Pensei: óbviamente é pra saber se o maldito ainda vive! CARAMBA, QUERO QUE MORRA AGORA!
Todas as 3 opções vinham com 2 iscas, ou seja, pacotinhos com o veneno dentro. Todas também diziam em negrito para não abrir a isca, talvez para evitar contaminação toxica e também para instigar a natureza de destruição desses bichos pela última vez de suas infames vidas. Como eu queria que morresse agora, eu não iria dar trabalho para o pobre rato de forma alguma. Abri as iscas e deixei o delicioso prato ao lado da porta, bem presídio mesmo. Já havia 3 dias que ele estava preso naquele quarto, deveria estar morrendo de fome. Só não coloquei água também para não atrapalhar a concentração do veneno no estômago desse infeliz.
Daqui 5 ou 7 dias volto a dizer se o veneno Colosso, funcinou.
Pois, então, agora sou eu quem diz com cara de poodle espantado e voz de quem gritou a noite inteira: RATOS, EU TENHO MEDO!
Isso sempre acontece comigo. Eu odeio insetos, e todos os insetos vêm pra cima de mim. Eu odeio ratos, e todos os ratos que aparecem vêm direto pro meu quarto.
Há dois dias atrás um novo ratinho resolveu aparecer no meu quarto. Eu na realidade não tenho medo, eu tenho nojo, prq são ratos de bueiro, que vivem na merda, trazem doenças e insistem em me apavorar. O meu medo é da forma como eles aparecem: de repente! Eu odeio quando puxo um sofá pra ver se ele está por debaixo e, mesmo eu esperando que isso aconteça, eles passam correndo do lado do meu pé. Ou pior ainda, quando você ergue alguma coisa e só vê aquele rabinho nojento e pelado entrando pra debaixo de algum outro lugar.
No domingo foi exatamente assim. Primeiro tive a impressão que algo diferente estava próximo ao meu pé enquanto estava no computador, mas nem dei atenção. Logo em seguida ouvi um barulho, olhei para o lado e um rabinho entrou por trás da minha cômoda. Na dúvida entre um rabo e a antena de uma barata, peguei o inseticida e soltei por todo o lado e quando olhei para a porta, lá estava o rabinho, correndo para o cômodo ao lado. Tranquei ele lá dentro e lá ele está até então.
Não tenho coragem de entrar, até colei um aviso na porta escrito: Cuidado! Tem rato aqui dentro!!! com muita exclamação, exatamente assim, justamente pra eu me espantar todas as vezes que eu me esquecer e querer entrar pra usar o espelho tamanho família.
Mas alguma coisa eu tinha que fazer. Como que um homem barbado de 25 anos nas costas tem medo de um porcaria de um rato? Sem o sangue frio do meu pai por perto para matar esse rato por mim, hoje, plena terça-feira de carnaval, acordei decidido a exterminar esse rato.
Fechei todas as portas, peguei a vassoura, e fui, fui até a área e a pendurei na parede. Capaz que eu iria insistir na idéia de entrar e tentar matar o asqueroso animal com uma vassoura. Aquela vassoura já estava me pressionando psicológicamente. Toda vez que eu olhava pra ela, ela me dizia: Você tem um rato para matar! Você tem um rato para matar! Com o grito que eu dei na primeira vez que o vi, com certeza eu iria conseguir matá-lo. Voltei pra cama, mas como se não bastasse, junto a isso tinha o bicho arranhando a porta do outro lado.
Cansei!
Levantei de novo, peguei a chave do carro e fiz o caminho mais fácil para o supermercado, fui direto na seção de produtos químicos e vi lá, três opções de raticidas.
No verso do primeiro dizia: a morte ocorrerá em um período de 5 a 7 dias.
Pensei: não, muito tempo, quero que morra agora!
No verso do segundo, dizia: a morte ocorrerá em um período de 5 a 7 dias.
Pensei: não pode ser, quero que morra agora!
No verso do terceiro, dizia: deve-se fazer a inspeção após um período de 5 a 7 dias.
Pensei: óbviamente é pra saber se o maldito ainda vive! CARAMBA, QUERO QUE MORRA AGORA!
Todas as 3 opções vinham com 2 iscas, ou seja, pacotinhos com o veneno dentro. Todas também diziam em negrito para não abrir a isca, talvez para evitar contaminação toxica e também para instigar a natureza de destruição desses bichos pela última vez de suas infames vidas. Como eu queria que morresse agora, eu não iria dar trabalho para o pobre rato de forma alguma. Abri as iscas e deixei o delicioso prato ao lado da porta, bem presídio mesmo. Já havia 3 dias que ele estava preso naquele quarto, deveria estar morrendo de fome. Só não coloquei água também para não atrapalhar a concentração do veneno no estômago desse infeliz.
Daqui 5 ou 7 dias volto a dizer se o veneno Colosso, funcinou.
Um comentário:
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