... horrores, atrocidades, memórias, paranóias, fatos, fotos, corpos, fofocas, bizarrices, novelas, contos, crônicas, traumas de infância, insuportabilidade acumulada & retroativa e homicídio psicótico & grupal em potencial cruzado!!!

sábado, março 31, 2007

Hostel

Americanos ou norte-americanos?

Enfim, de todos os países, os EUA se comportam como os fodões do globo, os garanhões da turma. Querem foder-foder-foder... e fodem! Até serem fodidos. Quando são fodidos, se tornam mocinhos e correm pra salvar sua pele, mas o espírito fodão nunca se liberta e sempre ressurge para tentar salvar algum fraco e oprimido no meio do caminho. Faz tudo muito bem até sempre acabar cometendo um erro que se passa despercebido mas que faz a outra vítima caminhar para seu próprio fim. Então, o fodão, na primeira oportunidade, resolve fazer justiça com as próprias mãos e a retaliação é braba. Não sobra um pau para se fazer alguma canoa. Aqui se faz, aqui se paga. Olho por olho, dente por dente e mais dois dedinhos de brinde. Sim, dois dedinhos que não são gêmeos, mas são irmãos. E é aí onde ele acaba se transformando naquilo que foram para ele algum dia, e devidamente uniformizado.

Relutei e relutei, mas toda essa alegoria cinematográfica realmente me surpreendeu e retrata fielmente essa nação no meio de muito sangue e carne, do jeito que eles gostam, basta prestar atenção nos mínimos detalhes, bem à moda (norte-)americana.

sexta-feira, março 30, 2007

MULHER É UM BIXO BURRO!

É... eu nunca achei que iria dizer isso um dia, mas hoje, como acabaram de me dizer, eu digo, afirmo, assino embaixo e reconheço! Mulher é burra e nasceu pra sofrer.

Eu fico me perguntando para que serviram os séculos de reconhecimendo do sexo feminino, os movimentos feministas que começaram a surgir na década de 80 e 90 não apenas na sociedade mas na cultura, a exigência das mulheres pela "igualdade" dos sexos se... tudo isso é praticamente em vão?

Eu sou homem, mas sou um homem bastante diferenciado porque eu acredito no poder feminino. Eu acredito que boa parte das mulheres são vencedoras por batalharem por aquilo que querem, por aquilo que acham certo e pela exigência de seu respeito. Descobri que olhando a minha volta são poucas (pouquíssimas) as que são dignas em serem chamadas de MULHER.

Acho que de todas as mulheres que conheço (e não são poucas), minha irmã é o verdadeiro exemplo da mulher moderna, despojada, avançada, crítica, racional e inteligente, porque todas as outras, por mais que eu me esforce em não querer acreditar, são fracas, burras, idiotamente emocionais e que se acomodam neste ridículo título de "sexo frágil" que se condicionou não somente no sub-consciente das mulheres, mas se tornou em algo psicossomático que corróe seus ossos mais e mais a cada dia que passa.

Fragilidade é idiotice, estupidez, ignorância, comodismo e burrice. Sim, burrice é o adjetivo que mais vou repetir neste texto pois BURRICE é o título que a maioria das mulheres levam no topo de suas cabeças, carimbado na testa como vacas de um rebanho. Não gostam de ser chamadas de burras, mas burras são o que elas são! Não gostam de ser chamadas de vacas, mas são assim que se comportam.

O amor próprio, o respeito próprio, o poder natural de sua sexualidade, tudo isso reprimido durante os séculos e que atualmente insiste em continuar sendo reprimido unica e simplesmente por elas próprias.

Mulheres que apanham de seus namorados e mesmo assim correm atrás desses abutres covardes pelo medo da solidão. Mulheres que aceitam a condição de descaradamente serem outras para satisfazer o prazer masculino de vitória e prepotência por este constante medo da solidão e rejeição social que elas ludicamente sentem. Mulheres que namoram homens que, na madrugada ou em cidades desconhecidas, saem com outro homens e ao retornarem pra casa as tratam como trofeus de sua sexualidade para a sociedade que os rodeiam ao invés de unica e simplesmente encarar a realidade nua e crua como ela é, as quais, muitas vezes, nem percebem algo que está nítido à sua frente justamente pelo cretino medo da solidão. "Melhor com esse do que sozinha!"

Mulheres que jogam seu respeito fora por bagatelas, por bagaços, por restos jogados pelos homens moribundos que mal sabem o querem da vida.

Por conta disso tudo as mulheres caminham por uma estrada fora de uma cidade fantasma conhecida como RESPEITO, onde vivem poucas e esquecidas delas e, por sinal, as mais excepcionais, fantásticas e injustiçadamente criticadas de todas e as quais eu ainda espero que um dia dominem o mundo.

quinta-feira, março 29, 2007

Sonho

Existem os sonhos que eu gosto, aqueles que eu não lembro, os que não fazem diferença, os que me explicam muita coisa, aqueles gostosos e aqueles que eu não gosto de sonhar porque me fazem acordar impressionado.

O engraçado é que muitas vezes esses sonhos são muito simples e geralmente é uma peça que meu sub-consciente prega pra questionar a minha conduta sobre algo, só que nesses sonhos, meu sub-consciente me humilha e eu fico com a nítida vontade de chorar o dia todo, por dias, até eu simplesmente esquecer dele, porque a realidade é que é exatamente isso que até meu sub-consciente gosta de fazer comigo mesmo: me humilhar.

terça-feira, março 27, 2007

Educação vem do berço e não da fazenda

Às vezes me considero uma pessoa muito grossa, mas muitas outras vezes me considero uma pessoa muito educada, ou melhor dizendo, polited, como se diz em inglês para as pessoas extremamente educadas.

A cidade onde moro é infestada de pessoas que vivem nas cavernas. Nos finais de semana os homens e as mulheres das cavernas resolvem sair para passear na pequena floresta de pedra, vidro e monóxido de carbono. Pegam suas roupas de sair (que provavelmente foram doadas ainda pelos jesuítas), vestem e derrubam as porteiras do mundo real, preferindo os lugares aparentemente mais civilizados e que demoraram algumas centenas de anos para evoluir o mínimo possível, levando um rastro de destruição e carnificina.

As poucas pessoas civilizadas e já acostumadas com a evolução e a modernidade, que sabem que não é necessário gritar em um celular para ser mais ouvido e que lampião de gás é novidade apenas nas cavernas, decidem passar agradáveis horas nos lugares determinados e criados a elas, mas em poucas horas uma multidão de neandertowns invadem o lugar, se comportando como cavalos atrás de potrancas no cio, se coçando como macacos, gritando como gralhas e gargalhando como hienas. Exatamente da mesma forma como tudo é dentro das cavernas no dia-a-dia comum desses homens que a pouco tempo descobriram o fogo, a diferença é que eles se encontram mais arrumadinhos e de banho tomado nos rios abaixo de alguns de seus vizinhos que já descobriam as palafitas.

Nos corredores as pessoas empurram como rinocerontes, nos banheiros os homens urinam como cachorros, mulheres atacam o sexo oposto como onças, e nós, humanos civilizados, andamos em ovos para não sermos atacados a garrafadas na falta de porretes de pedra. Sem contar dos trogloditas que ainda arrastam suas mulheres pelos cabelos e fazem sexo como os leões que vivem nos seus quintais.

A linguagem é um absurdo. A comunicação é complicada e deficiente, é difícil entender o que esses seres não catequisados querem dizer com um dialeto tão próprio e singular. Na faculdade existe até um curso específico para esses animais e é impressionante como esta casta é única e determinante.

Final de semana passado me mostrou que os seres humanos civilizados estão atuando como as mariposas de Darwin. Nos vestir e falar como os homens e as mulheres das cavernas não necessariamente significa SER um homem das cavernas. Dessa forma, nós, humanos civilizados, podemos passear na floresta dos animais inconsequentes sem sermos confundidos como lebres na savana, e o melhor: não somos importunados e nos divertimos civilizadamente de uma forma onde nos lugares mais civilizados isso é praticamente impossível.

Hoje entendo porque os sarais existiam e entendo porque continuam a existir. Só é preciso abrir os olhos, já que pela lei da sobrevivência todos parecem ser os mesmos.

sexta-feira, março 23, 2007

De novo esse tema?

Sim, de novo... porque é disso que o século XXI está vivendo.

Eu sou uma pessoa muito cética e não acredito em relacionamentos. Se alguém já chegou a ler meu blog assiduamente (coisa que eu também não acredito), vai ver que lá atrás (talvez em meados de 2005 ou 06) eu fiz uma pseudo-previsão muito justa do que se concebeu nos últimos dias, mas vou explicar que não fiz por mal e, sim, justamente pelo fato de que reitero o que acabei de dizer: eu não acredito em relacionamentos.

Não acredito porque sei que nos últimos anos um relacionamento não se tornou algo que conquista, mas uma condição. As pessoas ultimamente não se deixam levar pela concepção e pelos degraus do relacionamento em sua completa significancia, elas simplesmente QUEREM um relacionamento.

Querer é muito diferente do que se conquistar, pessoas não conquistam mais, pessoas buscam e são por essas razões que os relacionamentos dos tempos modernos não duram.

Dizem que uma paixão dura alguns meses e um amor dura dois anos e o dobro de tudo isso é o que se leva para esquecer alguém. Eu acredito nisso! Assim como eu também acredito que um relacionamento que supera dois anos não é mais um relacionamento e, sim, uma necessidade de ser e estar.

Sou sua metade, estou com você. É até descobrir que nunca foi, e está até descobrir que não está mais, e é assim que pessoas se machucam e outras adquirem experiências.

Eu não julgo ninguém por isso, desde que as razões sejam muito claras para um fim. Não julgo por dizer, mas acabo julgando pela minha insistente condição de ser humano analítico e crítico como sei que sou, mas acabo compreendendo os pontos de vista de quem estava na situação.

Eu já sofri em relacionamentos, já fiz pessoas sofrerem nos meus relacionamentos, bem como sei que mais sofri do que fiz sofrerem por uma simples razão: a razão.

A falta de razão dos outros me fizeram sofrer e a minha demasiada razão me evitou sofrer mais e ensinou quem me faria sofrer. Minha razão supera meus sentimenos e não consigo modificar isso, são por essas razões que quando me apaixono, me desapaixono facilmente, e quando se apaixonam por mim eu não consigo entender por quê. Em partes eu entendo, como já disse previamente, a necessidade das pessoas fazem algo ser o que não é. O sentimento de necessidade de se ter um relacionamento, de estar com alguém, de viver com alguém faz as pessoas não darem ouvidos a razão e é por isso que elas sofrem gratuitamente no fim.

Sinto pena dessas pessoas e sofro com elas, gostaria de conseguir expressar e fazê-las entender o meu ponto de vista de forma sublime para que essas dores gratuitas se amenizem, mas sei que é impossível, pois os sentimentos extrapolam um simples sentimento, é um estado de espírito.

Quem termina, tem suas razões pra isso, quem teve o coração partido não consegue entender. Pessoas terminam relacionamentos e tanto um quanto o outro partem para outra como se fosse uma simples troca de roupa e é aí onde está o erro homérico do ser humano: acreditar que relacionamentos vivem em um guarda-roupa o qual você pode escolher e vestir qual queira ou não a qualquer instante. Um casaco foi perdido? Não tem problema, pegamos outro. Um relacionamento acabou, não tem problema, começamos outro. E assim vamos acumulando farsas, cobrindo a dor do fim com a empolgação de um novo começo, esquecendo o passado com um futuro futuro. Um efeito dominó, uma bola de neve a qual, no fim, em proporções gigantescas você não consegue mais dominar e a única opção que resta é continuar nesse ciclo contínuo de frustrações e prazeres constantes para não encarar a realidade como se deve e não se dar o tempo de se reestruturar de um abalo.

E a velha e constante necessidade de ser e estar com algo ou alguém nos faz nunca nos curarmos da catarata sentimental constante em nossas vidas.

segunda-feira, março 19, 2007

On The Radio

This is how it works: you're young until you're not, you love until you don't, you try until you can't, you laugh until you cry, you cry until you laugh... and everyone must breathe until their dying breath!

Regina Spektor

sexta-feira, março 16, 2007

UM desejo

Por que eu tenho que ser eu mesmo?

Eu me pergunto sempre isso e gostaria de saber se você também faz essa vã e tão introspectiva pergunta.

Por que eu não posso ser ele, ou ela? Sim, aqueles que sempre invejamos de certa forma... Por que eu não posso ser lindo como ele e ter os privilégios que ele consegue com isso mesmo sendo burro igual uma porta ou porque eu não posso ser loira e gostosa como ela mesmo sendo uma patricinha mimada e saber disfrutar do delicioso corpo que D(d)eus me deu?

Porque eu não posso ser aquele feio feliz e débil que só usa o espelho pra saber se tem cárie nos dentes ou aquela gorda que ninguém nunca beijaria mas adoraria ser amigo dela porque ela é feliz e engraçada?

Nós nunca nos contentamos conoscos mesmos, sim... conoscos mesmo! E por que isso? Talvez porque as pessoas que estejam a nossa volta nos façam nos sentir assim, talvez porque as pessoas a nossa volta também se questionam sobre essas mesmas coisa que nós (ou eu) particularmente nos questionamos.

Hoje fiquei me questionando sobre minha parte nesse mundo.

Fui em uma festa onde esbarrei em uma "querida" e quando ela olhou na minha cara ela simplesmente disse: tá tudo errado!

Sim, está tudo errado! Eu estou bêbado e exagerei em uma brincadeira a qual eu apenas queria ser querido e a pessoa que eu mal chamo de amiga não gostou nenhum pouco. Esse é o problema de você querer ser o que você não é, nunca foi, ou simplesmente esqueceu de como seja.

Sim, vamos dançar funk, vamos rebolar, vamos gritar e cantar no meio de vário garanhões no meio de uma festa da veterinária e fingir que não somos o que aparentamos ser. Vamos achar gostosa a garota do lado, vamos ter inveja do gostoso que está na frente, vamos querer ter a felicidade do gordo DJ, vamos simplesmente não sermos nós mesmos por segundos que seja, como sempre fazemos.

Não vamos sermos nós, vamos sermos os outros!

quinta-feira, março 15, 2007

Futilidades fúteis e inúteis

Meu nome de duende é Wee Potfiller. Sou um pôr-do-sol muito cético e que sabe guardar segredos. Sou muito justo, mas nos últimos dias me encontro 66% estressado. Costumava me chamar Jason David Harris no período colonial norte-americano. Quando me mudei para Londres, era conhecido como Jan Tate pelos europeus. Apesar de tudo tenho emoções muito estáveis e tenho maior consciência pelas coisas do que algumas pessoas. Independente e centrado e o meu banheiro ideal com certeza distorce completamente a bagunça que é minha vida. Minha inveja atinge só 30% de sua capacidade total e sou bastante artístico, podendo ser um ótimo roteirista de cinema. Sou como o donut Powered Devil's Food, ou seja, um doce de pessoa por fora, mas por dentro eu sou sarcástico e muito complexo e testo os limites da indulgência humana. Pois é, minha personalidade é um pouco rara e é por isso que dizem que posso me identificar com cidades como San Diego, Austin, Honolulu, Los Angeles ou Atlanta.

Se vc quiser saber como você é em tudo isso, é só ir
AQUI!

quarta-feira, março 14, 2007

Forminha

Você já chegou a ter a impressão de que todas as pessoas, ou a maioria, que você conheceu durante sua vida na tentativa de um relacionamento sério e duradouro, pareciam iguais?

Eu já!

E isso é absolutamente incrível! Não importa como a conheça, a forma, o jeito, quem apresente, é inevitável: o deja vu sempre vai existir. É engraçado pois sempre que conheço alguém diferente sempre me ligo na pessoa pelo QUE diferente que ela apresenta ter de todas as pessoas anteriores, mas com o tempo as similaridades começam a surgir, os mesmos problemas começam a aparecer, as mesmas dificuldades de comunicação resolvem tomar conta. Enfim, a impressão que tenho é que sempre escolho pessoas da mesma fábrica, mas de lotes diferentes.

Mas eu sou diferente!

Não, não é! Você simplesmente se acha diferente, igual e identicamente todas as outras pessoas que já passaram por aqui. Eu não sei se sou eu que sou muito detalhista ou se as coisas realmente acontecem dessa forma, mas tudo isso é muito estranho na minha cabeça. Eu não consigo acreditar que em um mundo com 6 bilhões de habitantes eu acabe topando sempre com a mesma personalidade. Talvez seja por isso que as celebridades são também chamadas de personalidades, porque você sempre acaba encontrando a mesma em qualquer lugar!

terça-feira, março 13, 2007

Eu quero ser...

... BURRO!!! QUERO SER BURRO, BURRO E BURRO! MUITO BURRO!
QUERO SER BURRO E TRABALHAR DE CAIXA DE SUPERMERCADO AQUI NO INTERIOR E ACHAR QUE VIVER ASSIM É A COISA MAIS FELIZ DO MUNDO!
JESUS!

terça-feira, março 06, 2007

O português é lindo!

Hoje descobri que ARRISQUECE vem do verbo ARRISCAR... e nós sempre ARRISQUECEMOS este detalhe!!!

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

20 motivos para NÃO namorar alguém mais jovem!

O site TERRA publicou nessa semana uma matéria dando 20 razões para namorar uma pessoa mais jovem e, conseqüentemente, inexperiente. Sabemos que existem muitas pessoas mais jovens e bastante experientes, mas, japonesa, abra seu olho! Estamos falando dos inexperientes aqui, da mesma forma que a matéria também indiretamente se refere. Embora ela tenha sido publicada na seção Mulher, pode ser muito bem adaptada para ambos os sexos. Pela minha própria experiência de vida eu respondo a esta publicação com 20 razões para NÃO namorar alguém mais jovem.

01) O sexo será nota 10
Professor pra mim vive na escola e não existe nada melhor que a experiência. Realmente é um saco você sair com alguém mais novo e inexperiente, o que ocorre na maioria dos casos.

02) Ilusões intactas
Vivamos a realidade. Uma pessoa mais jovem e inexperiente em um relacionamento costuma ser ingênua e acreditar em tolices enquanto a vida fora de sua cabeça começa a mostrar o contrário do que sua ingenuidade acreditava, aí as decepções vão começam a aparecer uma atrás da outra e o resultado vai ser muito pior do que aquela pessoa de 30 anos e desquitada que você havia conhecido 2 meses antes.

03) Sem responsabilidades econômicas
Uma pessoa mais jovem pode, sim, não ter dinheiro para pagar as suas próprias contas e estar com você por puro interesse.

04) Vida social e energia para divertir-se
Existe muita gente aí com essa disposição e sem a necessidade de ser tão jovem, veja Dercy Gonçalves! Aliás, não existe nada melhor que você encontrar alguém que se encaixe no seu ritmo de vida e não uma pessoa que tenha um ritmo de vida ao qual você tenha que se adaptar.

05) Terá mais vontade de cuidar-se
E desde quando você precisa de uma pessoa mais jovem na sua vida pra ter essa disposição. Acorde! Vivemos no século XXI, o verbo "malhar" é um dos quesitos básicos necessários na hora de conhecer alguém. Faz bem pra saúde, faz bem pro ego e abre portas pra você conhecer pessoas muito legais na academia e com idades mais próximas a sua.

06) Novas amizades
Não existe nada mais chato do que se sentir o tio na roda da moçada e ser obrigado a ouvir aquelas piadinhas sem-graça dos amigos de seu amor. Pior que isso é se transformar no sem-graça quando dão a deixa para você soltar aquela tirada que apenas os seus amigos com idades próximas e experiências equivalentes às suas entenderiam.

07) Estará por dentro de tudo
Você vive no mundo da Lua? Hoje em dia a informação é tão fácil. Revista, jornal, TV, internet. E tudo isso você consegue por menos de R$5,00 por semana e até mesmo gratuitamente se você for uma pessoa bastante esperta. Não é necessário uma pessoa mais jovem pra isso, até porque os jovens da atualidade costumam ser caretas e dificilmente ligam pras mesmas coisas modernas que você. Os jovens de hoje só curtem funk carioca, Green Day e outras bandas wannabe-punk.

08) Poderá ter seus próprios filhos
O que? Desde quando uma pessoa quer um filho aos 20 ou 25 anos de idade? 95% das pessoas que têm filhos nessa faixa etária tiveram simplesmente por acidente de percurso. Se inspire nos 48 anos de Madonna, o mundo está tão cheio de crianças por aí, adote uma e seja feliz.

09) Mais carinhoso e espontâneo
Acho que tudo tem limite. Existem pessoas que gostam de mimar e existem pessoas que gostam de ser mimadas e não existe nada melhor do que você encontrar uma pessoa que saiba dosar essas duas coisas, e uma pessoa mais jovem, nesse caso, não é a melhor opção.

10) Você será admirada pela experiência e conhecimentos
Eu já disse, professor vive na escola. Não existe nada melhor do que você ser admirado em um relacionamento por aquilo que você é e significou e não por ter sido um mentor na relação.

11) Ele se sentirá "iluminado"
Chega, né? Você não é troféu e luz de ninguém.

12) Ele não se importa com a idade
Sim, geralmente somos nós mesmos que nos preocupamos com a idade, e é por isso que estamos certos na maior parte do tempo, a experiência nos dignifica.

13) Poderá amadurecer a seu lado
Essa história de "não existe nada melhor que moldar a pessoa mais jovem" é pura balela. Cada pessoa tem seu tempo para aprender determinadas coisas, aprender com antecedência ou com atraso é frustrante e confuso sempre.

14) Você dá a estabilidade que ele precisa
Com certeza o fato de termos um direcionamento na vida faz uma pessoa mais jovem se sentir estável ao nosso lado, mas o problema é que a pessoa mais jovem geralmente sempre é a instável da situação.

15) Com você não passa aperto
Cada pessoa sabe onde seu calo aperta. Se uma pessoa é presa e sufocada em um relacionamento, é porque ela deixa que seja assim. A liberdade é necessária e deve ser conquistada em todo e qualquer tipo de relação.

16) Mais adaptáveis
Muito pelo contrário, as pessoas mais velhas e experientes não possuem manias e as manias são apenas atalhos para respostas mais fáceis, uma sacada que as pessoas mais jovens ainda não têm.

17) Colaboram mais em casa
Toda pessoa que é solteira e vive sozinha e conhece uma pessoa igualmente solteira e que vive sozinha, não precisa se preocupar com colaborações em casa. A vida moderna mostra a necessidade de cada um fazer a sua parte hoje em dia e jovem não é mais descolado por isso, pelo contrário, acostumados com domésticas em casa desde a infância, duvido que prefiram lavar seu copo do que simplesmente deixar em cima da pia.

18) Ficará encantado com sua segurança
A segurança de uma pessoa madura desperta a paixão dos mais jovens da mesma forma que os joguinhos dos mais jovens despertam a paixão entre eles mesmos. A segurança é algo que se conquista com o passar do tempo.

19) Sexo improvisado
Qualquer pessoa com os hormônios à flor da pele fazem sexo em qualquer lugar e de qualquer jeito.

20) Pode ser ele mesmo
Muito pelo contrário. O ego de uma pessoa mais jovem gosta de ser respeitado na frente de uma pessoa mais velha, fazendo-o representar papéis e até mesmo demonstrar uma pessoa que ele não seja.

OBS: Uma pessoa mais jovem só passa a ser interessante para um relacionamento se ela tiver basicamente o mesmo ritmo de vida que você, assim ela vai entender perfeitamente quais são suas necessidades e vontades. Encontrar um jovem legal não é utópico, mas não é tão ideal quanto aparenta.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Adoro quando o mundo me pega de calças curtas!

É tão bom quando reencontramos um amigo que, mesmo sendo alguém que você conhece há anos, você pouco tem contato e descobre, assim, de surpresa, que ele gosta e se empolga com algumas coisas que você não simplesmente gosta, mas adora e também se empolga como uma criança!

Pergunta: quem no mundo, em pura madrugada-de-quinta-feira-com-absolutamente-nada-pra-se-fazer, não só tem um Playstation 2 em casa como comprou o DVD e ainda te convida pra assistir Silent Hill sem lembrar que você adora video-game e sem nem sequer imaginar que você estava doente e alucinado pra ver esse filme?!

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Podridão!

O rato aparentemente morreu porque o quarto onde ele está preso está com um leve cheiro de podridão no ar.

Este cheiro de coisa podre me obriga a relembrar de determinadas coisas da minha vida.

Determinadas podreiras do passado ainda me perseguem, será que, assim como elas, vai ser difícil me livrar deste podre que vive dentro da minha própria casa?

Poucas palavras.

Eu sou um homem de poucas palavras... pra dizer a verdade, muitas poucas palavras.

Até hoje não sei se isso é um defeito, um grande defeito, uma certa virtude ou um estado patológico. Eu sei que, por causa disso, para os meus amigos eu sou uma pessoa aguada e de pouca importância, para meus relacionamentos eu sou uma pessoa desinteressante, para meus pais eu sou um ermitão e para meus colegas de sala sou um estranho que sempre senta no fundo.

Eu falo pouco por diversas razões (e aqui entram os dois pontos novamente):

1º) Não tenho aquela habilidade que as pessoas articuladas têm de falar, falar e falar...
2º) Sou muito pouco expressivo porque não é de tudo que eu acho engraçado e raramente as coisas me surpreendem ou me espantam. Adoro piada infame, mas não suporto piada sem graça (principalmente quando vem de pessoas sem graça, como eu, por exemplo). Adoro suspense, mas não suporto enrolação. Muitas vezes minhas expressões surgem por obrigação, para ninguém também achar que sou o cúmulo da apatia e da falta de atenção.
3º) Por mais que eu me atualize, quase nunca lembro de assunto interessante e sempre acabo voltando nos mesmos assuntos de sempre: cinema, música, TV, seriados, faculdade, inutilidades ou coisas-que-ninguém-precisa-saber em geral, enfim, coisas que não exijam muito da minha capacidade psicomotora.
4º) Eu prefiro ouvir do que falar, pra dizer a verdade, tenho preguiça de falar porque eu sei que pouca gente vai ouvir, dar atenção ou me entender da maneira que eu gostaria.
5º) Embora pouca gente ou ninguém saiba, eu sou dislexo, o que dificulta muito a verbalização de uma linha de raciocínio que eu possa estar tendo, por isso que prefiro a escrita.
6º) Perco o foco do assunto muito fácil até mesmo com um peido. É comum e freqüente eu esquecer o que eu ia falar exatamente no momento que... nossa, do que estou falando mesmo?
7º) Tenho em mente que discussões sempre vão a lugar algum, até porque só conheço gente que ou concorda com tudo porque é mais fácil ter uma personalidade limitada, ou que são inflexíveis mesmo quando estão erradas, ou que não discutem nada simplesmente porque acham mais fácil assim.
8º) Sou às vezes difícil de ser compreendido porque nunca acho as palavras certas para serem usadas nas horas certas.

Mesmo assim tenho minhas virtudes nisso. Sei guardar um segredo quando ele deve ser guardado e gosto de omitir determinadas coisas que eu fique sabendo em primeira mão por educação ou justamente para a novidade não perder a graça na hora que ela for se tornar pública. Odeio leva-e-trás e telefones-sem-fio, muito embora faça bastante isso mais por obrigação à retaliação do que por pura e espontânea vontade.

Analisando bem esta situação precária, chego finalmente à conclusão de que, realmente, não vale muito a pena falar nos dias de hoje.

Respostas evasivas, obrigado por existirem e fazerem parte constante da minha vida.

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Ratos: eu tenho medo!

Lembram quando a Regina "Helena" Duarte fez as propagandas eleitorais contra o PT nas eleições de '98 ou '02? Ela aparecia em frente a câmera, fazia cara poodle espantado e dizia com aquela voz de vovó-50-anos-fumante: EU TENHO MEDO!

Pois, então, agora sou eu quem diz com cara de poodle espantado e voz de quem gritou a noite inteira: RATOS, EU TENHO MEDO!

Isso sempre acontece comigo. Eu odeio insetos, e todos os insetos vêm pra cima de mim. Eu odeio ratos, e todos os ratos que aparecem vêm direto pro meu quarto.

Há dois dias atrás um novo ratinho resolveu aparecer no meu quarto. Eu na realidade não tenho medo, eu tenho nojo, prq são ratos de bueiro, que vivem na merda, trazem doenças e insistem em me apavorar. O meu medo é da forma como eles aparecem: de repente! Eu odeio quando puxo um sofá pra ver se ele está por debaixo e, mesmo eu esperando que isso aconteça, eles passam correndo do lado do meu pé. Ou pior ainda, quando você ergue alguma coisa e só vê aquele rabinho nojento e pelado entrando pra debaixo de algum outro lugar.

No domingo foi exatamente assim. Primeiro tive a impressão que algo diferente estava próximo ao meu pé enquanto estava no computador, mas nem dei atenção. Logo em seguida ouvi um barulho, olhei para o lado e um rabinho entrou por trás da minha cômoda. Na dúvida entre um rabo e a antena de uma barata, peguei o inseticida e soltei por todo o lado e quando olhei para a porta, lá estava o rabinho, correndo para o cômodo ao lado. Tranquei ele lá dentro e lá ele está até então.

Não tenho coragem de entrar, até colei um aviso na porta escrito: Cuidado! Tem rato aqui dentro!!! com muita exclamação, exatamente assim, justamente pra eu me espantar todas as vezes que eu me esquecer e querer entrar pra usar o espelho tamanho família.

Mas alguma coisa eu tinha que fazer. Como que um homem barbado de 25 anos nas costas tem medo de um porcaria de um rato? Sem o sangue frio do meu pai por perto para matar esse rato por mim, hoje, plena terça-feira de carnaval, acordei decidido a exterminar esse rato.

Fechei todas as portas, peguei a vassoura, e fui, fui até a área e a pendurei na parede. Capaz que eu iria insistir na idéia de entrar e tentar matar o asqueroso animal com uma vassoura. Aquela vassoura já estava me pressionando psicológicamente. Toda vez que eu olhava pra ela, ela me dizia: Você tem um rato para matar! Você tem um rato para matar! Com o grito que eu dei na primeira vez que o vi, com certeza eu iria conseguir matá-lo. Voltei pra cama, mas como se não bastasse, junto a isso tinha o bicho arranhando a porta do outro lado.

Cansei!

Levantei de novo, peguei a chave do carro e fiz o caminho mais fácil para o supermercado, fui direto na seção de produtos químicos e vi lá, três opções de raticidas.

No verso do primeiro dizia: a morte ocorrerá em um período de 5 a 7 dias.
Pensei: não, muito tempo, quero que morra agora!

No verso do segundo, dizia: a morte ocorrerá em um período de 5 a 7 dias.
Pensei: não pode ser, quero que morra agora!

No verso do terceiro, dizia: deve-se fazer a inspeção após um período de 5 a 7 dias.
Pensei: óbviamente é pra saber se o maldito ainda vive! CARAMBA, QUERO QUE MORRA AGORA!

Todas as 3 opções vinham com 2 iscas, ou seja, pacotinhos com o veneno dentro. Todas também diziam em negrito para não abrir a isca, talvez para evitar contaminação toxica e também para instigar a natureza de destruição desses bichos pela última vez de suas infames vidas. Como eu queria que morresse agora, eu não iria dar trabalho para o pobre rato de forma alguma. Abri as iscas e deixei o delicioso prato ao lado da porta, bem presídio mesmo. Já havia 3 dias que ele estava preso naquele quarto, deveria estar morrendo de fome. Só não coloquei água também para não atrapalhar a concentração do veneno no estômago desse infeliz.

Daqui 5 ou 7 dias volto a dizer se o veneno Colosso, funcinou.

sábado, fevereiro 17, 2007

A pergunta é simples:

Quantas vezes você já perdoou alguém?

Eu pergunto isso pois sou uma pessoa que perdoa muito, que prefere relevar simplesmente por achar esse o caminho mais fácil sempre, por preferir fazer isso a dizer as verdades que sempre ensaio dizer, mas não digo porque na hora vejo que isso não faria a menor diferença, nem ao menos para desabafar, já que tenho outras alternativas para fazer isso, como escrever aqui, por exemplo.

Dar perdões realmente pode significar uma segunda chance, uma terceira, uma quarta... infinitas chances. Significa também dar aberturas para os mesmos erros voltarem a ser cometidos e até mesmo jogar em um precipício seus próprios ideais, seus princípios que podem não ser éticos, mas que fazem de você um ser humano que pensa e raciocina sobre as condições humanas.

Sou uma pessoa que muito perdôo, e sofro com isso, pois é isso que as pessoas sempre esperam de mim quando cometem algum erro e é isso que sempre ofereço às pessoas que cometem erros, por menos disposto que eu possa estar a respeito disso. Errar é humano, perdoar é divino. Errar duas vezes é burrice, perdoar duas vezes é ser cristão. Errar três vezes é ser inconseqüente, perdoar três vezes é masoquismo.

Shame on you if you fool me once, shame on me if you fool me twice. Ou seja, vergonhoso a você me enganar uma vez, vergonhoso a mim se me enganar duas. O perdão é bem isso, é vergonhoso para quem pede uma vez, vergonhoso pra quem aceita duas vezes.

Considerando que o mundo é uma vergonha, perdoar realmente ainda pode ser divino independente do quando o contador gire.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Se minha vida fosse um seriado...

... eu seria uma mistura de Ally McBeal e suas imaginações surreais com a concreta sensatez de Miranda de Sex And The City regado, óbviamente, pelas narrativas de Carrie Bradshaw. Eu seria azarado como Susan de Desperate Housewives, teria a vergonha que falta em Valerie Cherish e seu The Comeback, a dedicação e o ambiente de trabalho de ER somados ao triângulo amoroso de Grey's Anatomy com o humor negro de Scrubs. De Who Wants To Be A Superhero eu teria os donuts do poder de Fat Momma, as amizades e os amigos verdadeiros de Friends, teria uma vida conturbada como a de Liz Lemon em 30 Rock, a falta de perspectiva de Marin Frist em Men In Trees, o trabalho de Sidney Bristow em Alias e de Six Feet Under eu escolheria o fim.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Aniversário!

Sábado fui em um aniversário de uma velha amiga, dos tempos da minha segunda faculdade. Fiz questão de ir pois sabia que iria poder rever algumas pessoas que há muito não via e que foram extremamente importantes na minha vida, pessoas as quais sinto muito falta hoje em dia.

É engraçado como as coisas são e como as coisas costumam ficar confome o tempo passa. Ao mesmo tempo que sabemos quem somos e quem são as outras pessoas, sempre existe aquele tempo necessário para se relembrar e se acostumar com o jeito de cada um. Da mesma forma que mesmo notando que muitos tiveram mudanças consideráveis no decorrer desse tempo, aquelas marcas registradas nas atitudes, no jeito de ser e de falar, ainda continuam os mesmos. Mas o mais interessante de tudo é: não importa quanto tempo passe, a amizade e o companheirismo é o mesmo de como se fosse ontem.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Enquanto uns sabem demais...

Enquanto alguns sabem demais sobre o zodíaco, outros sabem de menos. E, coincidentemente, aproveitando o tema do meu post anterior, hoje de manhã na biblioteca da faculdade pude presenciar o seguinte diálogo:

-Ai, que signo você é?
-Sou aquele unicórnio, lá!
-Hmmm, que legal!!!