Bom, embora eu seja devagar, eu nunca paro...
● Já fiz natação, karatê e aula d violão.
● Já desenhei muito, já pintei muito, mas nunca bordei, ñ prq eu ñ queira, mas prq ninguém me ensinou mesmo.
● Fiz o pré-primário 2 vezes prq ñ tinha idade pra passar para o fundamental e cresci traumatizado com isso.
● Reprovei o 1º ano do ensino médio prq eu quis e ninguém acredita, mas nem ligo prq a verdade foi essa mesma.
● Fiz alguns anos de inglês mas aprendi muito mais vendo filmes e ouvindo música do que as ladainhas das aulas.
● Tentei fazer Publicidade, Arquitetura, já pensei em fazer Educação Física e tmb cheguei até a pensar em ser mais um... ah, esquece, vai!
● Já dei aulas, já fui webdesigner, tradutor e um vendedor sem talento.
● Já tentei interpretar, cantar e fazer piada, todos sem sucesso.
● Tenho um amor platônico há 10 anos.
● Eu ñ sou grosso, apenas respondo suas perguntas e falo o q deve ser dito.
● Está pra nascer alguém que me engane até o último dia.
● Tento parar de fumar todos os dias e sempre juro q as ressacas serão as últimas.
● Sonho em ter paciência, uma casa e um carro com tanque cheio sempre.
● Tenho idéias fantásticas, ñ sou 'emo' e esqueço de tudo quando acordo.
● Sou um poço de sabedoria e minha vida tem trilha sonora.
● Sou fiel às coisas q acredito, tenho um bom coração e quem me odeia me adora prq eu sou uma pessoa gostosa d ser odiada.
● Sou esquecível até precisarem de mim e ñ tenho livros na cabeceira prq eles ficam na estante.
● A-DO-RO video-game!
● Gosto da madrugada e morro de preguiça de dormir.
● Já comecei a escrever 7 livros e nenhum deles terminei.
● Já fiz um gibi de 400 páginas q, qnd eu cansei, joguei fora.
● Já pensei em ser modelo, mas olhei bem no espelho e vi q não ia ganhar nem um vintém nessa vida.
● Odeio Orkut, mas uso.
● Odeio Big Brother e acredito q esse mal gosto se discute.
● Cozinho muito bem e meu brigadeiro é d deixar todo mundo raspando a panela.
● Já fui DJ, faço academia e, embora minhas pernas sejam finas, já andei muito de bicicleta.
● Fazia Yoga.
● Faço downloads e limpeza d disco!
● Adoro música, cinema, seriados e tudo q é diferente e interessante, tmb choro igual criança quando essas coisas me comovem.
● Adoro fazer da minha vida amorosa uma incógnita para os outros.
● Ninguém nunca sabe o q eu penso e sempre querem estar na minha cabeça para saber.
● Já vi d tudo na vida.
● Já experimentei sexo, drogas e rock 'n roll.
● Me arrependo de algumas coisas e sempre gostaria de ter feito diferente.
● Faço o q me dá na telha e dou risada dos hipócritas.
● As mulheres me adoram.
● Já tive milhares de amigos, já perdi milhares de amigos, já usei aparelho nos dentes e já fui muito mais feio.
● Já tive cabelo comprido, raspado, curto, liso, revoltado, espetado, desbotado, preto, enrolado...
● Sou durão, ignorante, arrogante, metido, prepotente, rancoroso e guardo mágoas por toda uma vida.
● Sou um radar para merdas e um pára-raio pra pessoas loucas, sem princípios, falsas, inconseqüentes, fofoqueiras, invejosas e mentirosas compulsivas.
● Tenho um acessor de imprensa.
● Tenho poucos amigos e vários colegas.
● Acredito q estou sempre certo até mesmo qnd estou errado, prq é errando que eu acerto!
● Tenho várias fobias, mas fico quieto pra não ser mau interpretado.
● Sou uma anta para falar, mas sou um gênio pra escrever.
● Adoro banheiros limpos, odeio privada mijada e acredito q a alma da pessoa é sua casa.
● Sou a voz da razão, e quem não me ouve se fode que eu sei!
● Olho para o nada e odeio perguntas e frases de cotidiano.
● Tenho um azar do capeta, mas qnd a sorte vem, vem encavalada.
● Tenho raciocínio lento, mas nem por isso sou delinqüente, isso são apenas resultados dos anos 70.
● Amo meus pais mais do q eles imaginam e mais do q um dia ousei expressar.
● Minha irmã é minha melhor irmã e amiga do mundo, e tmb tenho uma sobrinha pior q eu.
... horrores, atrocidades, memórias, paranóias, fatos, fotos, corpos, fofocas, bizarrices, novelas, contos, crônicas, traumas de infância, insuportabilidade acumulada & retroativa e homicídio psicótico & grupal em potencial cruzado!!!
segunda-feira, abril 14, 2008
sábado, janeiro 12, 2008
Parar de fumar...
Nunca pensei q parar de fumar seria tão difícil. Domingo, segunda, terça, quarta, quinta... são até fáceis de ficar sem fumar, mas quando chega sexta e sábado, puta que pariu, dá vontade de fazer cigarro com a própria pele!!!
terça-feira, janeiro 08, 2008
Azar...
Eu invejo minha sobrinha.
Invejo prq ela tem 9 anos e ela não apenas consegue comprar o Interlagos e o Morumbi em todas as vezes que jogamos Banco Imobiliário como hoje me disse pelo MSN q estava ouvindo suas músicas prediletas no seu novo MP4 e estava indo jogar PlayStation 2, duas coisas que quando eu tiver possibilidade de comprar provavelmente será prq eles não existem mais. Invejo minha sobrinha prq ela tem mais sorte do que 50 de mim, e nem mesmo o meu azar é capaz de prejudicá-la. Sim, prq eu tenho um azar do capeta.
Mamãe diz que qnd estava grávida de mim ela ficou linda. Seios fartos de leite, barrigona redonda e bem hidratada, nádegas firmes e empinadas, coxas fortes, panturrilhas definidas, cabelos soltos e macios, olhos brilhantes e sorriso na cara... e muita, muita inveja das pessoas sobre ela. Acredito piamente que essa inveja alheia foi responsável por tanto azar em minha vida, o q me faz pensar que, sim, faltou arruda aqui!
Murphy não existe aqui, aqui existe azar. Comigo é assim mesmo! Se o pão cai com o lado da manteiga no chão, não é Murphy, é azar. Se alguém entrar no banheiro naquela hora q eu precisar, não é Murphy, é azar! Se faltar 5 centavos pra pagar o pedágio, não é Murphy, é azar! Não ganhar na loteria? Isso não é falta de sorte, é azar mesmo!
O interessante é que as pessoas q estão em minha volta tmb sofrem constantemente com meu azar, mas o interessante é que elas não sabem disso, só eu. Estou falando isso prq eu sei que ninguém lê este Blog mesmo, mas do jeito que minha sorte é grande igual a cabeça de um alfinete, amanhã alguém já vai descobrir prq a mãe conseguiu achar o fulano fazendo besteira no banheiro. Eu tinha um amigo q sofreu muito com meu azar, o coitado sofreu do meu azar tanto, mas tanto, que depois q a gente perdeu a amizade, a vida dele hoje é um sonho. A vida dele era um nó tão grande e eu tinha tanto dó dele, que qnd parei pra pensar a respeito eu comecei a chorar prq cheguei à conclusão que o azar não era dele, era meu mesmo!
Uma vez tiveram a coragem de me recomendar ler O Segredo, aquele livro/DVD que explica que a vida e seus acontecimentos regem em torno do pensamento positivo. Por curiosidade fui com meu pensamento positivo a finalmente ceder a essa tão vã filosofia, cheguei na livraria e ele estava esgotado, fui na locadora e todos os DVD's estavam locados. Enfim, isso não é Murphy e muito menos falta de vontade ou pensamento positivo: foi azar mesmo!
Eu nunca ganhei nada aleatoriamente por outras pessoas além das da minha família. Uma vez, escolhido a dedo no meio de uma balada, ganhei um pacote promocional com 3 cuecas da Hercovich, foi o tempo de eu ir ao banheiro e voltar e elas não estavam mais na mesa, nem meu amigo viu como elas sumiram. Em um curso para 40 pessoas eu perdi a última vaga havia 2 horas. Outra vez, em uma palestra, fui sorteado pra ganhar um kit não sei o que, era algo ridículo, mas era um prêmio. Perdi o kit prq eu fui sorteado exatamente no momento eu que eu havia saido pra fumar um cigarro e havia pensado: vou sair prq nunca sou sorteado mesmo.
Assim, não existe nada mais triste do que isso, vc vai pensando "VOU SAIR PRQ NUNCA SOU SORTEADO MESMO" e ao sair, vc é sorteado! Cara... pense, reflita bem sobre esta sentença. SIM! Isso é o cúmulo do azar!!!
Descobrir q não tenho sorte não é coisa velha... é algo bem recente mesmo. Eu fui dar atenção ao meu azar de alguns anos pra cá e apenas alguns meses atrás eu tive a certeza disso e comprovo todas as vezes em que vou jogar qualquer jogo, mas, em especial, CAXETA. Eu posso estar com apenas UMA CARTA faltando para eu bater, mas isso é sempre um sonho. Quando as pessoas jogam comigo elas não ganham prq elas têm sorte, elas ganham prq eu tenho muito azar e isso é bastante óbvio, mas ninguém sabe disso...
... AINDA!
Invejo prq ela tem 9 anos e ela não apenas consegue comprar o Interlagos e o Morumbi em todas as vezes que jogamos Banco Imobiliário como hoje me disse pelo MSN q estava ouvindo suas músicas prediletas no seu novo MP4 e estava indo jogar PlayStation 2, duas coisas que quando eu tiver possibilidade de comprar provavelmente será prq eles não existem mais. Invejo minha sobrinha prq ela tem mais sorte do que 50 de mim, e nem mesmo o meu azar é capaz de prejudicá-la. Sim, prq eu tenho um azar do capeta.
Mamãe diz que qnd estava grávida de mim ela ficou linda. Seios fartos de leite, barrigona redonda e bem hidratada, nádegas firmes e empinadas, coxas fortes, panturrilhas definidas, cabelos soltos e macios, olhos brilhantes e sorriso na cara... e muita, muita inveja das pessoas sobre ela. Acredito piamente que essa inveja alheia foi responsável por tanto azar em minha vida, o q me faz pensar que, sim, faltou arruda aqui!
Murphy não existe aqui, aqui existe azar. Comigo é assim mesmo! Se o pão cai com o lado da manteiga no chão, não é Murphy, é azar. Se alguém entrar no banheiro naquela hora q eu precisar, não é Murphy, é azar! Se faltar 5 centavos pra pagar o pedágio, não é Murphy, é azar! Não ganhar na loteria? Isso não é falta de sorte, é azar mesmo!
O interessante é que as pessoas q estão em minha volta tmb sofrem constantemente com meu azar, mas o interessante é que elas não sabem disso, só eu. Estou falando isso prq eu sei que ninguém lê este Blog mesmo, mas do jeito que minha sorte é grande igual a cabeça de um alfinete, amanhã alguém já vai descobrir prq a mãe conseguiu achar o fulano fazendo besteira no banheiro. Eu tinha um amigo q sofreu muito com meu azar, o coitado sofreu do meu azar tanto, mas tanto, que depois q a gente perdeu a amizade, a vida dele hoje é um sonho. A vida dele era um nó tão grande e eu tinha tanto dó dele, que qnd parei pra pensar a respeito eu comecei a chorar prq cheguei à conclusão que o azar não era dele, era meu mesmo!
Uma vez tiveram a coragem de me recomendar ler O Segredo, aquele livro/DVD que explica que a vida e seus acontecimentos regem em torno do pensamento positivo. Por curiosidade fui com meu pensamento positivo a finalmente ceder a essa tão vã filosofia, cheguei na livraria e ele estava esgotado, fui na locadora e todos os DVD's estavam locados. Enfim, isso não é Murphy e muito menos falta de vontade ou pensamento positivo: foi azar mesmo!
Eu nunca ganhei nada aleatoriamente por outras pessoas além das da minha família. Uma vez, escolhido a dedo no meio de uma balada, ganhei um pacote promocional com 3 cuecas da Hercovich, foi o tempo de eu ir ao banheiro e voltar e elas não estavam mais na mesa, nem meu amigo viu como elas sumiram. Em um curso para 40 pessoas eu perdi a última vaga havia 2 horas. Outra vez, em uma palestra, fui sorteado pra ganhar um kit não sei o que, era algo ridículo, mas era um prêmio. Perdi o kit prq eu fui sorteado exatamente no momento eu que eu havia saido pra fumar um cigarro e havia pensado: vou sair prq nunca sou sorteado mesmo.
Assim, não existe nada mais triste do que isso, vc vai pensando "VOU SAIR PRQ NUNCA SOU SORTEADO MESMO" e ao sair, vc é sorteado! Cara... pense, reflita bem sobre esta sentença. SIM! Isso é o cúmulo do azar!!!
Descobrir q não tenho sorte não é coisa velha... é algo bem recente mesmo. Eu fui dar atenção ao meu azar de alguns anos pra cá e apenas alguns meses atrás eu tive a certeza disso e comprovo todas as vezes em que vou jogar qualquer jogo, mas, em especial, CAXETA. Eu posso estar com apenas UMA CARTA faltando para eu bater, mas isso é sempre um sonho. Quando as pessoas jogam comigo elas não ganham prq elas têm sorte, elas ganham prq eu tenho muito azar e isso é bastante óbvio, mas ninguém sabe disso...
... AINDA!
Como eu sempre digo...
Incompetentes são incompetentes justamente prq a própria palavra diz: INCOMPETENTES. Tem capacidade para fazer, mas algo falta para não serem capazes de fazer parte de um grupo que realmente FAÇA.
domingo, agosto 12, 2007
Amigos vencidos.
Tudo bem q estou meio bêbado e fico muito sentimental nessas horas ao ponto de uma pétala de rosas que cair me fazer chorar, mas ao mesmo tempo é nessas horas que as coisas fluem como devem. Dizem que depois de beber q a verdadeira face é posta a tapa, pois bem, a minhas está sempre a prova.
Não é de hoje que reclamo das amizades que faço, que fiz, que mantenho, ou que perdi. É algo tão crônico em minha vida que nem mesmo meus próprios amigos (ou o que restam deles) aguentam mais meus diálogos infinitos sobre isso. Mas depois de tudo, parece que quanto mais falo, menos as pessoas ouvem e mais as coisas acontecem.
É engraçado quando faço uma restrospectiva na minha medíocre vida. Há 10 anos atrás eu tinha um amigo, um apenas. Aquele amigo que cresceu comigo, o qual dividíamos absolutamente tudo. A partir de uma determinada época da minha vida descobri que uma vida não se deve nunca girar em torno de apenas uma pessoa além de sua família, a partir deste conceito passei a me interagir melhor com o mundo na ilusão de querer que isso mudasse. Em um ponto consegui. Há pouco mais ou menos de 4 anos atrás era impossível poder contar quantas amizades eu já tinha e era impossível imaginar como eu conseguia dar atenção e conta de todos em, às vezes, um único dia em um único final de semana. Pra facilitar tudo adorava juntar todos de uma vez só, assim não tinha que maracar algum programa com um em um horário, outro programa com outro em outro horário e no final das contas não conseguir cumprir nada e com ninguém. As contas telefônicas eram absurdas, créditos no celular não sobravam e bateria... ish... tinha que ser recarregada a cada, no máximo, dois dias. Brigava com meu pai homéricamente por causa das contas telefôncias, do combustível, da grana extra além da mesada, mas valia a pena. Tudo valia a pena pelos meus amigos. Eu tinha amigos em todo lugar possível e imaginável, para qualquer lugar q eu aparecesse, algum telefone eu podia ligar e no final do dia ia ser apenas festa.
Festa, festa, festa... é, talvez fosse apenas isso.
Hoje em dia as coisas estão completamente diferentes e me encontro praticamente na mesma situação de 10 anos atrás, mas com algumas diferenças. Hoje em dia vejo que os amigos que ficaram estão aqui, nos dedos de uma única mão, enquanto os demais se foram como lágrimas na chuva (sim, filosofia Blade Runner). Onde estão todos eles? Boa pergunta. E como toda boa pergunta exige boa resposta e boas respostas não brotam como água, aqui estou eu sem as devidas explicações.
Hoje em dia me encontro em uma situação ao cúmulo de praticamente não reconhecer que eram essas pessoas e isso me entristece. Quanto mais analiso mais me encontro em um corredor de interesses, aquele onde as pessoas apenas o empurram pra fila andar e não para te tirarem dele, enquanto eu empurrava todo mundo pra ajudar todo mundo a sair e não simplesmente pra eu poder sair mais rápido.
Tudo parece ter ficado muito mais nu e cru, as pessoas não têm mais vergonha de esconderem seus jogos e interesses, você é simplesmente mais um peãzinho kamikaze do tabuleiro. Não importa mais se foi com vc q eu cresci prq vc ñ me serve mais. Não importa mais se passamos por muitas coisas juntos prq o que passou passou. Não importa mais se cultivamos anos de amizade prq agora chegamos a lugar algum e vc não me interessa mais. Não importa mais se vc precisa ficar aqui prq no meu apartamento cabe um sofá, mas não cabe mais você.
Eu juro que me transformo em uma pessoa mais seca a cada dia que passa por, querendo ou não, agir em resposta a tudo isso. Tudo isso ultrapassou o entendimento, ultrapassou querer entender prq a minha consideração pelos outros não é a mesma dos outros por mim. O que acontece com o ser humano para agir dessa forma? É uma reação em cadeia tão grande, um efeito dominó tão impossível de se impedir q hoje em dia me encontro tendo as mesmas atitudes delinqüentes de todos esses "amigos" que chegaram a cruzar meu espaço e absorver o meu tempo. E prq isso? Talvez prq eu tenha chegado à conclusão que seja cansativo cultivar alguma coisa que eu sei que durará por um futuro muito breve.
São relacionamentos. O homem ainda não aprendeu a se relacionar, a ouvir e a falar. Triste dos homens. Fim da linha, fim da humanidade desde quando ela surgiu.
terça-feira, julho 24, 2007
Amerie vs. Beyonce
Beyonce is a pop crap. She never had a style and a style is what she's been looking for since her solo carreer started. She doesn't even know how to cover her butt because she's a fashion killer! She was a very good artist with Destiny's Child and I really enjoyed some stuffs of her first solo album but look at her now, you see her singing the same stuffs, the same way and worse... always dancing like a voodoo bitch with skirts made with banana tree leafs on the videos (see Deja Vu). That's awful.
sábado, julho 07, 2007
- - -
Descobri que por mais que eu possa estar feliz, eu sou uma daquelas pessoas de alma eternamente infeliz.
segunda-feira, junho 18, 2007
Curriculum Vittae
Bom, embora eu seja devagar, eu nunca paro. Já fiz natação, karatê e aula de violão. Já desenhei muito, já pintei muito, mas nunca bordei, não porque eu não queira, mas porque ninguém me ensinou mesmo. Fiz o pré-primário duas vezes porque eu não tinha idade pra passar para o fundamental e cresci traumatizado com isso. Reprovei o primeiro ano do ensino médio prq eu quis e ninguém acredita nisso, mas nem ligo prq a verdade foi essa mesmo. Fiz alguns anos de inglês. Tentei fazer Publicidade, Arquitetura, já pensei em fazer Educação Física e também cheguei até a pensar em ser mais um advogado viado em São João. Nesse meio tempo fiz Yoga e parei de freqüentar na terceira semana porque o professor saiu de férias. Já dei aulas, já fui webdesigner, tradutor e um vendedor sem talento. Já tentei interpretar, cantar, fazer piada e também tenho amores platônicos. Tento parar de fumar todos os dias e sempre juro que as ressacas serão as últimas. Sonho em ter paciência, uma casa e um carro com tanque cheio sempre. Tenho idéias fantásticas, não sou 'emo' e esqueço de tudo quando acordo. Sou um poço de sabedoria e minha vida tem trilha sonora. Sou fiel às coisas que acredito, tenho um bom coração e quem me odeia me adora. Sou esquecível até precisarem de mim e não tenho livros na cabeceira porque eles ficam na estante. Tenho educação, mas deixo guardada em casa. Gosto da madrugada e faço músicas maravilhosas nos sonhos. Já comecei a escrever 7 livros e nenhum deles eu terminei. Já fiz um gibi de 400 páginas que, quando eu cansei, joguei fora. Atualmente me aventuro em musiquinhas eletrônicas e já estou colhendo alguns frutos muito discretos. Já pensei em ser modelo pela grana, mas olhei bem no espelho e vi q não iria ganhar nem um vintém. Este é meu segundo profile no Orkut. Eu odeio Orkut, mas assim como na Playboy, voltei pra promover o meu trabalho! Sei fazer bolo, strogonoff, miojos com misturas inovadoras, um pseudo-yakssoba que todo mundo acaba adorando e um brigadeiro de deixar todo mundo raspando a panela. Já fui DJ, faço academia e, embora minhas pernas sejam finas, já andei muito de bicicleta. Faço downloads e limpeza de disco! Adoro música, cinema, seriados e tudo que é diferente e interessante, também choro igual criança quando essas coisas me comovem. Quase ninguém nunca sabe quando estou namorando e quase ninguém nunca sabe quando eu namoro. E quase ninguém nunca sabe que eu sempre namoro alguém. Ninguém nunca sabe o que eu penso e já vi de tudo na vida. Já experimentei sexo, drogas e rock 'n roll. Me arrependo de algumas coisas e sempre gostaria de ter feito diferente. Faço o que me dá na telha e dou risada dos hipócritas. As mulheres me adoram. Já tive milhares de amigos, já perdi milhares de amigos, já usei aparelho nos dentes e já fui muito mais feio. Já tive cabelo comprido. Sou durão, ignorante, arrogante, metido, prepotente, rancoroso e guardo mágoas por toda uma vida. Sou um radar para merdas e um pára-raio pra pessoas loucas, sem princípios, falsas, inconseqüêntes, fofoqueiras e mentirosas compulsivas. Tenho poucos amigos, vários colegas e odeio muita gente. Acredito que estou sempre certo até mesmo quando estou errado, porque é errando que eu acerto! Tenho várias fobias, mas fico quieto pra não ser mau interpretado. Sou uma anta para falar, mas sou um gênio pra escrever. Adoro banheiros limpos e odeio privada mijada. Sou a voz da razão, e quem não me ouve se fode que eu sei. Atualmente desenvolvo um projeto fantástico, que é supresa, e ainda vou ganhar um Nobel da ciência com ele. Tenho raciocínio lento, mas nem por isso sou delinqüente, isso são apenas resultados dos anos 70. Amo meus pais mais do que eles imaginam e mais do que um dia ousei expressar. Minha irmã é minha melhor irmã e amiga de minha vida do mundo e também tenho uma sobrinha que vou conseguir deixar tinindo no futuro pra conseguir sobreviver nesse mundo canibal. Também lavo, passo, exáguo e enxugo. Esfrego, esfrego, esfrego! Aceito passes e cartão de crédito.
sexta-feira, maio 04, 2007
Meia-noite no jardim do bem e do mal
Não sou adepto a drogas, não mais. Com excessão, lógico, do meu cigarro diário, do meu álcool social, do meu Dorflex para as dores de cabeça da vida, dos antibióticos para as bactérias mundanas e dos antinflamatórios para minhas malditas amigdalas.
Foi-se o tempo que maconha pra mim foi algo legal. Usei e desfrutei dessa erva daninha por boa parte da minha vida com a finalidade de esperar que ela pudesse me trazer algo que nunca cheguei a ter. Essa busca foi em vão, pois quando descobri que com ou sem ela eu não teria o que buscava, escolhi viver sem, pelo menos prevalecem meus neurônios, os quais prezo e os quais realmente podem me trazer coisas que busco.
Nas classificações dos usuários, sempre fui um usuário experimental, daquele tipo que, como a classificação deixa clara, usa apenas para experientar e descobrir sensações que não conseguiria sem nenhuma ajuda entorpecente.
O experimental experimenta e faz experimentações e é assim que ele se relaciona com as substâncias de seu interesse e com isso abre seu espírito desbravador para o mundo e traz para sua vida as sensações sentidas por algum tempo, aprendendo a resgatá-las sem a necessidade de buscá-las de outra forma. Para eles (nós), essas experiências são como aprendizados, da mesma forma que aprendemos a utilizar uma determinada palavra em um texto ou uma determinada frase em um contexto sem a necessidade de termos que buscá-las nos dicionários ou nos livros da língua.
A verdadeira diferença entre um experimental de qualquer outro usuário é a não banalização daquilo que ele pretende. A banalização ocorre a partir do momento que o indivíduo não sabe mais diferenciar o que é um momento de um hábito e é aí que um vício acontece e a banalização se firma, bem como não saber a diferença de um prazer a uma fuga.
Carlos Castaneda aprendeu a respeitar o prazer e não a se habituar na fuga. O mesmo caminho seguiu Tori Amos a qual leva essas experiências consigo como tesouros e não como simples objetos do dia a dia. Não sou um Castaneda e muito menos uma Amos, mas sempre me guiei por essas experiências alheias da mesma forma como eles foram guiados durante suas viagens interpessoais em busca do conhecimento próprio e do seu mundo.
Quando resolvi experimentar o verdadeiro chá da felicidade, já estava avisado sobre a possibilidade de ele não trazer tanta felicidade assim, mas a minha vontade de experimentar e desfrutar deste diferente prazer por um infame período de tempo comparado com o tempo de uma vida toda foram maiores e lá fui eu.
Ao contrário do que muita gente acha, você não descobre a chave da vida, mas descobre para que a vida serve: para ser vivida. Independente dos obstáculos, das felicidades e das revoltas, é para isso que ela serve. A razão de se existir é um mistério, mas o ser e estar é real no seu momento. A partir do instante que você abre seus sentidos para o que está profundamente em sua volta você se torna um ser infame, você ouve coisas que não deveria, vê coisas que nunca imaginaria, sente coisas que até então não sentira, se gana com tamanho poder e se assusta com tão pouco controle. Assim você descobre se é digno de tanto ou não.
Fragilidade é a verdadeira palavra. Perdemos todos os escudos e armas que utilizamos no nosso dia-a-dia para barrar o mundo que nos circunda e ficamos aberto ao ataque da mais insignificante formiga, podendo ela se transformar no mais instintivo dos tubarões. Lidar com isso é o verdadeiro poder que se adquire e é esse o poder que nos diferencia dos demais.
Não é um poder material, nem muito menos social, é puramente espiritual e consciente por mais inconsciente que possa parecer no momento. É se arriscar a sentir, a enfrentar o medo, a querer descobrir porque aquilo parece ser tão forte se você nunca havia reparado até então, é ver a realidade nas suas mais cruas cores e nuances. É literalmente se por de frente àquilo que te proíbe prosseguir e descobrir que do lado de fora da caverna o mundo não é o inferno que você acreditava.
Para alguns, todas essas sensações podem ser absolutamente diferentes e a vida se torna um verdadeiro inferno em plena terra. Isso é fruto da não sociabilidade com o elemento, é fruto da banalização diária de tudo aquilo em que se toca e se relaciona, e o pior de todos os males do ser humano: subestimar o que parece simples. Dessa forma o belo se torna feio e o verdadeiro em falso, a relação é ruim e a aprendizagem é anulada.
Aprendizagem, esse é o fio condutor de tudo.
Foi-se o tempo que maconha pra mim foi algo legal. Usei e desfrutei dessa erva daninha por boa parte da minha vida com a finalidade de esperar que ela pudesse me trazer algo que nunca cheguei a ter. Essa busca foi em vão, pois quando descobri que com ou sem ela eu não teria o que buscava, escolhi viver sem, pelo menos prevalecem meus neurônios, os quais prezo e os quais realmente podem me trazer coisas que busco.
Nas classificações dos usuários, sempre fui um usuário experimental, daquele tipo que, como a classificação deixa clara, usa apenas para experientar e descobrir sensações que não conseguiria sem nenhuma ajuda entorpecente.
O experimental experimenta e faz experimentações e é assim que ele se relaciona com as substâncias de seu interesse e com isso abre seu espírito desbravador para o mundo e traz para sua vida as sensações sentidas por algum tempo, aprendendo a resgatá-las sem a necessidade de buscá-las de outra forma. Para eles (nós), essas experiências são como aprendizados, da mesma forma que aprendemos a utilizar uma determinada palavra em um texto ou uma determinada frase em um contexto sem a necessidade de termos que buscá-las nos dicionários ou nos livros da língua.
A verdadeira diferença entre um experimental de qualquer outro usuário é a não banalização daquilo que ele pretende. A banalização ocorre a partir do momento que o indivíduo não sabe mais diferenciar o que é um momento de um hábito e é aí que um vício acontece e a banalização se firma, bem como não saber a diferença de um prazer a uma fuga.
Carlos Castaneda aprendeu a respeitar o prazer e não a se habituar na fuga. O mesmo caminho seguiu Tori Amos a qual leva essas experiências consigo como tesouros e não como simples objetos do dia a dia. Não sou um Castaneda e muito menos uma Amos, mas sempre me guiei por essas experiências alheias da mesma forma como eles foram guiados durante suas viagens interpessoais em busca do conhecimento próprio e do seu mundo.
Quando resolvi experimentar o verdadeiro chá da felicidade, já estava avisado sobre a possibilidade de ele não trazer tanta felicidade assim, mas a minha vontade de experimentar e desfrutar deste diferente prazer por um infame período de tempo comparado com o tempo de uma vida toda foram maiores e lá fui eu.
Ao contrário do que muita gente acha, você não descobre a chave da vida, mas descobre para que a vida serve: para ser vivida. Independente dos obstáculos, das felicidades e das revoltas, é para isso que ela serve. A razão de se existir é um mistério, mas o ser e estar é real no seu momento. A partir do instante que você abre seus sentidos para o que está profundamente em sua volta você se torna um ser infame, você ouve coisas que não deveria, vê coisas que nunca imaginaria, sente coisas que até então não sentira, se gana com tamanho poder e se assusta com tão pouco controle. Assim você descobre se é digno de tanto ou não.
Fragilidade é a verdadeira palavra. Perdemos todos os escudos e armas que utilizamos no nosso dia-a-dia para barrar o mundo que nos circunda e ficamos aberto ao ataque da mais insignificante formiga, podendo ela se transformar no mais instintivo dos tubarões. Lidar com isso é o verdadeiro poder que se adquire e é esse o poder que nos diferencia dos demais.
Não é um poder material, nem muito menos social, é puramente espiritual e consciente por mais inconsciente que possa parecer no momento. É se arriscar a sentir, a enfrentar o medo, a querer descobrir porque aquilo parece ser tão forte se você nunca havia reparado até então, é ver a realidade nas suas mais cruas cores e nuances. É literalmente se por de frente àquilo que te proíbe prosseguir e descobrir que do lado de fora da caverna o mundo não é o inferno que você acreditava.
Para alguns, todas essas sensações podem ser absolutamente diferentes e a vida se torna um verdadeiro inferno em plena terra. Isso é fruto da não sociabilidade com o elemento, é fruto da banalização diária de tudo aquilo em que se toca e se relaciona, e o pior de todos os males do ser humano: subestimar o que parece simples. Dessa forma o belo se torna feio e o verdadeiro em falso, a relação é ruim e a aprendizagem é anulada.
Aprendizagem, esse é o fio condutor de tudo.
terça-feira, abril 17, 2007
DEUS OUVIU MINHAS PRECES!!!
Pela glória de deus, Sandy & Junior não existem mais!
Estou falando da dupla, né... porque Sandy e Junior continuam na terra e deus no céu. Mas, pelo menos meus ouvidos não vão ser mais perturbados por um longo e bom tempo.
Amém!
sexta-feira, abril 13, 2007
terça-feira, abril 10, 2007
Esperto? Você??? Humpf!
As pessoas até conseguem me enganar, mas por muito pouco tempo, muito pouco mesmo, coisa desde segundos a alguns poucos dias. Eu falo isso e ninguém acredita. Muitas vezes as pessoas acreditam que me enganaram enquanto eu já havia sacado as coisas há muito tempo. Isso parece desculpa e blefe, mas o mais engraçado é que não é. Eu sou assim mesmo porque além de eu ter uma capacidade nata de sentir o cheiro de coisa podre ao longe, eu também tenho um sexto sentido muito infalível digno de Heroes.
Eu estou naquela situação onde você novamente se encontra no meio de muita coisa. Existe um cidadão por aí que acredita que eu possa ser a nova marionete da parada. A princípio eu até queria que a gente reaproximasse nossa amizade, mas depois de certas declarações e certas trambicagens logo nos primeiros dias que a gente voltou a se falar, eu hoje vejo que reaproximar a amizade com ele é algo que mais pode trazer dor de cabeça do que qualquer outra coisa. Eu gostaria de saber onde ele está com a cabeça? Talvez eu tenha cara de idiota, de palhaço, até gosto de saber da possibilidade de ter ou não essas caras porque assim as pessoas sempre acabam subestimando minha capacidade de dedução, relação e finalmente conclusão das vias de fato, mas eu achava que ele me conhecesse em um tanto suficiente para, na sua sempre burra dedução, já imaginar algo.
Ele até imagina bastante, mas imagina tudo errado. Nunca vi uma pessoa deduzir tudo e das formas mais erradas como ele faz. Nunca vi uma pessoa ser tão contraditória também, em falar que acredita em algo e fazer várias totalmente inversas. O mais engraçado que eu acho dele são as indiretas que ele acredita dar.
Tenho muita vontade de dar risadas na cara dele todas as vezes que ele acredita estar sendo muito esperto. Se fosse tão esperto assim ele não seria como é.
Tem gente que consegue!
Eu estou naquela situação onde você novamente se encontra no meio de muita coisa. Existe um cidadão por aí que acredita que eu possa ser a nova marionete da parada. A princípio eu até queria que a gente reaproximasse nossa amizade, mas depois de certas declarações e certas trambicagens logo nos primeiros dias que a gente voltou a se falar, eu hoje vejo que reaproximar a amizade com ele é algo que mais pode trazer dor de cabeça do que qualquer outra coisa. Eu gostaria de saber onde ele está com a cabeça? Talvez eu tenha cara de idiota, de palhaço, até gosto de saber da possibilidade de ter ou não essas caras porque assim as pessoas sempre acabam subestimando minha capacidade de dedução, relação e finalmente conclusão das vias de fato, mas eu achava que ele me conhecesse em um tanto suficiente para, na sua sempre burra dedução, já imaginar algo.
Ele até imagina bastante, mas imagina tudo errado. Nunca vi uma pessoa deduzir tudo e das formas mais erradas como ele faz. Nunca vi uma pessoa ser tão contraditória também, em falar que acredita em algo e fazer várias totalmente inversas. O mais engraçado que eu acho dele são as indiretas que ele acredita dar.
Tenho muita vontade de dar risadas na cara dele todas as vezes que ele acredita estar sendo muito esperto. Se fosse tão esperto assim ele não seria como é.
Tem gente que consegue!
quinta-feira, abril 05, 2007
Já teve aquela sensação de: eu tenho algo pra dizer?
Fulana: Hahaha, eu não acredito!
Ciclana: É sério, e o pior não foi isso, o pior foi o que aconteceu ontem...
Beltrano: Verdade! Mas cê sabe que eu fal... (interrompido)
Ciclana: Ele me ligou e perguntou se tava tudo bem!
Fulana: E aí, o que vc disse?
Ciclana: Que, sim, tava tudo bem!
Beltrano: Nossa, hahaha... e ele acr... (interrompido)
Ciclana: O pior de tudo foi que ele ficou bravo, porque não esperava que eu fosse estar bem!
Beltrano: Nossa, se eu fosse você eu já ter... (interrompido)
Fulana: Gente, é muita ignorância!
Ciclana: Demais!
Beltrano: Esse povo é engr... (interrompido)
Ciclana: Azar o dele!!!
Beltrano: Como eu ia dizendo... esse povo é engr... (interrompido)
Fulana: Te apoio plenamente! Você não merece isso...
Beltrano: É engraçado esse pov... (interrompido)
Ciclana: Eu não corro mais atrás dele, não... pode chover canivete e a casa dele ser a única com a porta aberta!
Beltrano: Vocês sempre fal... (interrompido)
Fulana: Hahaha, boa!!! A fila anda!!!
Ciclana: Pois é, béim, já tá andando, já!!!
Beltrano: Vocês realmente não dão temp... (interrompido)
Fulana: Que rapidez, amiga!!! Estou espantada...
Ciclana: Você não viu nada!
(risadas)
(silêncio)
Ciclana: É sério, e o pior não foi isso, o pior foi o que aconteceu ontem...
Beltrano: Verdade! Mas cê sabe que eu fal... (interrompido)
Ciclana: Ele me ligou e perguntou se tava tudo bem!
Fulana: E aí, o que vc disse?
Ciclana: Que, sim, tava tudo bem!
Beltrano: Nossa, hahaha... e ele acr... (interrompido)
Ciclana: O pior de tudo foi que ele ficou bravo, porque não esperava que eu fosse estar bem!
Beltrano: Nossa, se eu fosse você eu já ter... (interrompido)
Fulana: Gente, é muita ignorância!
Ciclana: Demais!
Beltrano: Esse povo é engr... (interrompido)
Ciclana: Azar o dele!!!
Beltrano: Como eu ia dizendo... esse povo é engr... (interrompido)
Fulana: Te apoio plenamente! Você não merece isso...
Beltrano: É engraçado esse pov... (interrompido)
Ciclana: Eu não corro mais atrás dele, não... pode chover canivete e a casa dele ser a única com a porta aberta!
Beltrano: Vocês sempre fal... (interrompido)
Fulana: Hahaha, boa!!! A fila anda!!!
Ciclana: Pois é, béim, já tá andando, já!!!
Beltrano: Vocês realmente não dão temp... (interrompido)
Fulana: Que rapidez, amiga!!! Estou espantada...
Ciclana: Você não viu nada!
(risadas)
(silêncio)
(oportunidade)
Beltrano: Vocês realmente não dão tempo pra esquec... (interrompido)
Fulana: Oi? Ai, não ouvi, hihihi...
Beltrano: Eu disse vou pegar água!!! (enfim)
Fulana: Ah, tá!!! Pode ir lá...
quarta-feira, abril 04, 2007
Bom dia, Peroba!
Oiii! Tudo bem???
Nossa, quanto tempo, né? Até parece que a gente brigou pra ter ficado tanto tempo sem se falar!
Mas e aí? Como anda a vida??? Nossa, aqui tá uma correria, mas aí achei um tempinho pra mandar essa cartinha pra vc, prq, vc sabe... eu te adoro, né! E minha vida sem vc, olha, não é nada!!!
Não acredito que ficamos tanto tempo sem se falar! Mas vc tmb, hein? Se eu não vou atrás de vc, vc tmb não vem, né? Tem que parar de ser assim, minina! Senão... onde esse mundo vai parar?!
Estamos combinando de fazer algo super legal nesse final de semana. Vc vai, né? Prq se vc não for, eu vou entender que vc vai estar com rancor de mim, e eu não vou saber o que, prq eu nunca iria fazer nada pra te magoar e vc sabe, né?!
Bom, o que importa é que não importa o tempo que passe, os gatos que atropelamos, a nossa amizade é sempre a mesma, né? Ainda mais agora, que eu vi q vc tava bem certa sobre muita coisa q vc me disse há um tempinho atrás, que eu realmente devia ter pensado melhor sobre tudo q tava acontecendo prq de toda forma eu acabei tomando no cu por todos os lados e principalmente prq todo mundo tá fazendo a maior pressão pra gente voltar à ativa como antigamente!!! Aaai, tô tão excitada com isso!!! rsrs... Quer dizer... a não ser que eu realmente tenha feito algo pra vc e que vc realmente ñ tenha gostado...
AAAH! MAS VAMOS DEIXAR TUDO PRA LÁ, NÉ?! Ééééé... vamos deixar tudo pra lá prq é assim q eu toco minha vida e é assim q a vida me toca e desse jeito a gente vê onde a gente vai parar, né não?! Pois é!
Beijo, linda, me liga! Ti adoru! Tchau!!!
Nossa, quanto tempo, né? Até parece que a gente brigou pra ter ficado tanto tempo sem se falar!
Mas e aí? Como anda a vida??? Nossa, aqui tá uma correria, mas aí achei um tempinho pra mandar essa cartinha pra vc, prq, vc sabe... eu te adoro, né! E minha vida sem vc, olha, não é nada!!!
Não acredito que ficamos tanto tempo sem se falar! Mas vc tmb, hein? Se eu não vou atrás de vc, vc tmb não vem, né? Tem que parar de ser assim, minina! Senão... onde esse mundo vai parar?!
Estamos combinando de fazer algo super legal nesse final de semana. Vc vai, né? Prq se vc não for, eu vou entender que vc vai estar com rancor de mim, e eu não vou saber o que, prq eu nunca iria fazer nada pra te magoar e vc sabe, né?!
Bom, o que importa é que não importa o tempo que passe, os gatos que atropelamos, a nossa amizade é sempre a mesma, né? Ainda mais agora, que eu vi q vc tava bem certa sobre muita coisa q vc me disse há um tempinho atrás, que eu realmente devia ter pensado melhor sobre tudo q tava acontecendo prq de toda forma eu acabei tomando no cu por todos os lados e principalmente prq todo mundo tá fazendo a maior pressão pra gente voltar à ativa como antigamente!!! Aaai, tô tão excitada com isso!!! rsrs... Quer dizer... a não ser que eu realmente tenha feito algo pra vc e que vc realmente ñ tenha gostado...
AAAH! MAS VAMOS DEIXAR TUDO PRA LÁ, NÉ?! Ééééé... vamos deixar tudo pra lá prq é assim q eu toco minha vida e é assim q a vida me toca e desse jeito a gente vê onde a gente vai parar, né não?! Pois é!
Beijo, linda, me liga! Ti adoru! Tchau!!!
domingo, abril 01, 2007
Profiteroles
Não, porque meu final de semana com certeza não teria sido o mesmo se eu não tivesse experimentado, pela primeira vez, aqueles deliciosos pro... pro... ai... qual o nome mesmo? Profe... PROFITEROLES!
Isso, profiteroles! Que burrice, o nome está no título!!!
Como eu nunca descobri os profiteroles antes na minha vida?! Que pecado foi esse de terem me negado, nesses 25 anos de vida, que profiteroles existem?! Meu deus! Minha vida teria sido diferente se eu tivesse comido meu primeiro profiteroles com 1 ano de idade. Talvez seja por isso que eu sou... assim, do jeito que eu sou, porque profiteroles nunca fizeram parte da minha vida antes.
Óh, céus! Óh, vida! Óh, profiteroles!
Agora, aquele pudim de leite condensado que minha mãe fazia e eu achava a real e verdadeira coisa mais espetacular do universo... como eu era ridículo e não sabia! E hoje eu sei que se eu for em algum lugar e não tiver profiteroles, minha refeição não é mais a mesma!
Profiteroles...
Isso, profiteroles! Que burrice, o nome está no título!!!
Como eu nunca descobri os profiteroles antes na minha vida?! Que pecado foi esse de terem me negado, nesses 25 anos de vida, que profiteroles existem?! Meu deus! Minha vida teria sido diferente se eu tivesse comido meu primeiro profiteroles com 1 ano de idade. Talvez seja por isso que eu sou... assim, do jeito que eu sou, porque profiteroles nunca fizeram parte da minha vida antes.
Óh, céus! Óh, vida! Óh, profiteroles!
Agora, aquele pudim de leite condensado que minha mãe fazia e eu achava a real e verdadeira coisa mais espetacular do universo... como eu era ridículo e não sabia! E hoje eu sei que se eu for em algum lugar e não tiver profiteroles, minha refeição não é mais a mesma!
Profiteroles...
sábado, março 31, 2007
Hostel
Americanos ou norte-americanos?
Enfim, de todos os países, os EUA se comportam como os fodões do globo, os garanhões da turma. Querem foder-foder-foder... e fodem! Até serem fodidos. Quando são fodidos, se tornam mocinhos e correm pra salvar sua pele, mas o espírito fodão nunca se liberta e sempre ressurge para tentar salvar algum fraco e oprimido no meio do caminho. Faz tudo muito bem até sempre acabar cometendo um erro que se passa despercebido mas que faz a outra vítima caminhar para seu próprio fim. Então, o fodão, na primeira oportunidade, resolve fazer justiça com as próprias mãos e a retaliação é braba. Não sobra um pau para se fazer alguma canoa. Aqui se faz, aqui se paga. Olho por olho, dente por dente e mais dois dedinhos de brinde. Sim, dois dedinhos que não são gêmeos, mas são irmãos. E é aí onde ele acaba se transformando naquilo que foram para ele algum dia, e devidamente uniformizado.
Relutei e relutei, mas toda essa alegoria cinematográfica realmente me surpreendeu e retrata fielmente essa nação no meio de muito sangue e carne, do jeito que eles gostam, basta prestar atenção nos mínimos detalhes, bem à moda (norte-)americana.
Enfim, de todos os países, os EUA se comportam como os fodões do globo, os garanhões da turma. Querem foder-foder-foder... e fodem! Até serem fodidos. Quando são fodidos, se tornam mocinhos e correm pra salvar sua pele, mas o espírito fodão nunca se liberta e sempre ressurge para tentar salvar algum fraco e oprimido no meio do caminho. Faz tudo muito bem até sempre acabar cometendo um erro que se passa despercebido mas que faz a outra vítima caminhar para seu próprio fim. Então, o fodão, na primeira oportunidade, resolve fazer justiça com as próprias mãos e a retaliação é braba. Não sobra um pau para se fazer alguma canoa. Aqui se faz, aqui se paga. Olho por olho, dente por dente e mais dois dedinhos de brinde. Sim, dois dedinhos que não são gêmeos, mas são irmãos. E é aí onde ele acaba se transformando naquilo que foram para ele algum dia, e devidamente uniformizado.
Relutei e relutei, mas toda essa alegoria cinematográfica realmente me surpreendeu e retrata fielmente essa nação no meio de muito sangue e carne, do jeito que eles gostam, basta prestar atenção nos mínimos detalhes, bem à moda (norte-)americana.
sexta-feira, março 30, 2007
MULHER É UM BIXO BURRO!
É... eu nunca achei que iria dizer isso um dia, mas hoje, como acabaram de me dizer, eu digo, afirmo, assino embaixo e reconheço! Mulher é burra e nasceu pra sofrer.
Eu fico me perguntando para que serviram os séculos de reconhecimendo do sexo feminino, os movimentos feministas que começaram a surgir na década de 80 e 90 não apenas na sociedade mas na cultura, a exigência das mulheres pela "igualdade" dos sexos se... tudo isso é praticamente em vão?
Eu sou homem, mas sou um homem bastante diferenciado porque eu acredito no poder feminino. Eu acredito que boa parte das mulheres são vencedoras por batalharem por aquilo que querem, por aquilo que acham certo e pela exigência de seu respeito. Descobri que olhando a minha volta são poucas (pouquíssimas) as que são dignas em serem chamadas de MULHER.
Acho que de todas as mulheres que conheço (e não são poucas), minha irmã é o verdadeiro exemplo da mulher moderna, despojada, avançada, crítica, racional e inteligente, porque todas as outras, por mais que eu me esforce em não querer acreditar, são fracas, burras, idiotamente emocionais e que se acomodam neste ridículo título de "sexo frágil" que se condicionou não somente no sub-consciente das mulheres, mas se tornou em algo psicossomático que corróe seus ossos mais e mais a cada dia que passa.
Fragilidade é idiotice, estupidez, ignorância, comodismo e burrice. Sim, burrice é o adjetivo que mais vou repetir neste texto pois BURRICE é o título que a maioria das mulheres levam no topo de suas cabeças, carimbado na testa como vacas de um rebanho. Não gostam de ser chamadas de burras, mas burras são o que elas são! Não gostam de ser chamadas de vacas, mas são assim que se comportam.
O amor próprio, o respeito próprio, o poder natural de sua sexualidade, tudo isso reprimido durante os séculos e que atualmente insiste em continuar sendo reprimido unica e simplesmente por elas próprias.
Mulheres que apanham de seus namorados e mesmo assim correm atrás desses abutres covardes pelo medo da solidão. Mulheres que aceitam a condição de descaradamente serem outras para satisfazer o prazer masculino de vitória e prepotência por este constante medo da solidão e rejeição social que elas ludicamente sentem. Mulheres que namoram homens que, na madrugada ou em cidades desconhecidas, saem com outro homens e ao retornarem pra casa as tratam como trofeus de sua sexualidade para a sociedade que os rodeiam ao invés de unica e simplesmente encarar a realidade nua e crua como ela é, as quais, muitas vezes, nem percebem algo que está nítido à sua frente justamente pelo cretino medo da solidão. "Melhor com esse do que sozinha!"
Mulheres que jogam seu respeito fora por bagatelas, por bagaços, por restos jogados pelos homens moribundos que mal sabem o querem da vida.
Eu fico me perguntando para que serviram os séculos de reconhecimendo do sexo feminino, os movimentos feministas que começaram a surgir na década de 80 e 90 não apenas na sociedade mas na cultura, a exigência das mulheres pela "igualdade" dos sexos se... tudo isso é praticamente em vão?
Eu sou homem, mas sou um homem bastante diferenciado porque eu acredito no poder feminino. Eu acredito que boa parte das mulheres são vencedoras por batalharem por aquilo que querem, por aquilo que acham certo e pela exigência de seu respeito. Descobri que olhando a minha volta são poucas (pouquíssimas) as que são dignas em serem chamadas de MULHER.
Acho que de todas as mulheres que conheço (e não são poucas), minha irmã é o verdadeiro exemplo da mulher moderna, despojada, avançada, crítica, racional e inteligente, porque todas as outras, por mais que eu me esforce em não querer acreditar, são fracas, burras, idiotamente emocionais e que se acomodam neste ridículo título de "sexo frágil" que se condicionou não somente no sub-consciente das mulheres, mas se tornou em algo psicossomático que corróe seus ossos mais e mais a cada dia que passa.
Fragilidade é idiotice, estupidez, ignorância, comodismo e burrice. Sim, burrice é o adjetivo que mais vou repetir neste texto pois BURRICE é o título que a maioria das mulheres levam no topo de suas cabeças, carimbado na testa como vacas de um rebanho. Não gostam de ser chamadas de burras, mas burras são o que elas são! Não gostam de ser chamadas de vacas, mas são assim que se comportam.
O amor próprio, o respeito próprio, o poder natural de sua sexualidade, tudo isso reprimido durante os séculos e que atualmente insiste em continuar sendo reprimido unica e simplesmente por elas próprias.
Mulheres que apanham de seus namorados e mesmo assim correm atrás desses abutres covardes pelo medo da solidão. Mulheres que aceitam a condição de descaradamente serem outras para satisfazer o prazer masculino de vitória e prepotência por este constante medo da solidão e rejeição social que elas ludicamente sentem. Mulheres que namoram homens que, na madrugada ou em cidades desconhecidas, saem com outro homens e ao retornarem pra casa as tratam como trofeus de sua sexualidade para a sociedade que os rodeiam ao invés de unica e simplesmente encarar a realidade nua e crua como ela é, as quais, muitas vezes, nem percebem algo que está nítido à sua frente justamente pelo cretino medo da solidão. "Melhor com esse do que sozinha!"
Mulheres que jogam seu respeito fora por bagatelas, por bagaços, por restos jogados pelos homens moribundos que mal sabem o querem da vida.
Por conta disso tudo as mulheres caminham por uma estrada fora de uma cidade fantasma conhecida como RESPEITO, onde vivem poucas e esquecidas delas e, por sinal, as mais excepcionais, fantásticas e injustiçadamente criticadas de todas e as quais eu ainda espero que um dia dominem o mundo.
quinta-feira, março 29, 2007
Sonho
Existem os sonhos que eu gosto, aqueles que eu não lembro, os que não fazem diferença, os que me explicam muita coisa, aqueles gostosos e aqueles que eu não gosto de sonhar porque me fazem acordar impressionado.
O engraçado é que muitas vezes esses sonhos são muito simples e geralmente é uma peça que meu sub-consciente prega pra questionar a minha conduta sobre algo, só que nesses sonhos, meu sub-consciente me humilha e eu fico com a nítida vontade de chorar o dia todo, por dias, até eu simplesmente esquecer dele, porque a realidade é que é exatamente isso que até meu sub-consciente gosta de fazer comigo mesmo: me humilhar.
O engraçado é que muitas vezes esses sonhos são muito simples e geralmente é uma peça que meu sub-consciente prega pra questionar a minha conduta sobre algo, só que nesses sonhos, meu sub-consciente me humilha e eu fico com a nítida vontade de chorar o dia todo, por dias, até eu simplesmente esquecer dele, porque a realidade é que é exatamente isso que até meu sub-consciente gosta de fazer comigo mesmo: me humilhar.
terça-feira, março 27, 2007
Educação vem do berço e não da fazenda
Às vezes me considero uma pessoa muito grossa, mas muitas outras vezes me considero uma pessoa muito educada, ou melhor dizendo, polited, como se diz em inglês para as pessoas extremamente educadas.
A cidade onde moro é infestada de pessoas que vivem nas cavernas. Nos finais de semana os homens e as mulheres das cavernas resolvem sair para passear na pequena floresta de pedra, vidro e monóxido de carbono. Pegam suas roupas de sair (que provavelmente foram doadas ainda pelos jesuítas), vestem e derrubam as porteiras do mundo real, preferindo os lugares aparentemente mais civilizados e que demoraram algumas centenas de anos para evoluir o mínimo possível, levando um rastro de destruição e carnificina.
As poucas pessoas civilizadas e já acostumadas com a evolução e a modernidade, que sabem que não é necessário gritar em um celular para ser mais ouvido e que lampião de gás é novidade apenas nas cavernas, decidem passar agradáveis horas nos lugares determinados e criados a elas, mas em poucas horas uma multidão de neandertowns invadem o lugar, se comportando como cavalos atrás de potrancas no cio, se coçando como macacos, gritando como gralhas e gargalhando como hienas. Exatamente da mesma forma como tudo é dentro das cavernas no dia-a-dia comum desses homens que a pouco tempo descobriram o fogo, a diferença é que eles se encontram mais arrumadinhos e de banho tomado nos rios abaixo de alguns de seus vizinhos que já descobriam as palafitas.
Nos corredores as pessoas empurram como rinocerontes, nos banheiros os homens urinam como cachorros, mulheres atacam o sexo oposto como onças, e nós, humanos civilizados, andamos em ovos para não sermos atacados a garrafadas na falta de porretes de pedra. Sem contar dos trogloditas que ainda arrastam suas mulheres pelos cabelos e fazem sexo como os leões que vivem nos seus quintais.
A linguagem é um absurdo. A comunicação é complicada e deficiente, é difícil entender o que esses seres não catequisados querem dizer com um dialeto tão próprio e singular. Na faculdade existe até um curso específico para esses animais e é impressionante como esta casta é única e determinante.
Final de semana passado me mostrou que os seres humanos civilizados estão atuando como as mariposas de Darwin. Nos vestir e falar como os homens e as mulheres das cavernas não necessariamente significa SER um homem das cavernas. Dessa forma, nós, humanos civilizados, podemos passear na floresta dos animais inconsequentes sem sermos confundidos como lebres na savana, e o melhor: não somos importunados e nos divertimos civilizadamente de uma forma onde nos lugares mais civilizados isso é praticamente impossível.
Hoje entendo porque os sarais existiam e entendo porque continuam a existir. Só é preciso abrir os olhos, já que pela lei da sobrevivência todos parecem ser os mesmos.
A cidade onde moro é infestada de pessoas que vivem nas cavernas. Nos finais de semana os homens e as mulheres das cavernas resolvem sair para passear na pequena floresta de pedra, vidro e monóxido de carbono. Pegam suas roupas de sair (que provavelmente foram doadas ainda pelos jesuítas), vestem e derrubam as porteiras do mundo real, preferindo os lugares aparentemente mais civilizados e que demoraram algumas centenas de anos para evoluir o mínimo possível, levando um rastro de destruição e carnificina.
As poucas pessoas civilizadas e já acostumadas com a evolução e a modernidade, que sabem que não é necessário gritar em um celular para ser mais ouvido e que lampião de gás é novidade apenas nas cavernas, decidem passar agradáveis horas nos lugares determinados e criados a elas, mas em poucas horas uma multidão de neandertowns invadem o lugar, se comportando como cavalos atrás de potrancas no cio, se coçando como macacos, gritando como gralhas e gargalhando como hienas. Exatamente da mesma forma como tudo é dentro das cavernas no dia-a-dia comum desses homens que a pouco tempo descobriram o fogo, a diferença é que eles se encontram mais arrumadinhos e de banho tomado nos rios abaixo de alguns de seus vizinhos que já descobriam as palafitas.
Nos corredores as pessoas empurram como rinocerontes, nos banheiros os homens urinam como cachorros, mulheres atacam o sexo oposto como onças, e nós, humanos civilizados, andamos em ovos para não sermos atacados a garrafadas na falta de porretes de pedra. Sem contar dos trogloditas que ainda arrastam suas mulheres pelos cabelos e fazem sexo como os leões que vivem nos seus quintais.
A linguagem é um absurdo. A comunicação é complicada e deficiente, é difícil entender o que esses seres não catequisados querem dizer com um dialeto tão próprio e singular. Na faculdade existe até um curso específico para esses animais e é impressionante como esta casta é única e determinante.
Final de semana passado me mostrou que os seres humanos civilizados estão atuando como as mariposas de Darwin. Nos vestir e falar como os homens e as mulheres das cavernas não necessariamente significa SER um homem das cavernas. Dessa forma, nós, humanos civilizados, podemos passear na floresta dos animais inconsequentes sem sermos confundidos como lebres na savana, e o melhor: não somos importunados e nos divertimos civilizadamente de uma forma onde nos lugares mais civilizados isso é praticamente impossível.
Hoje entendo porque os sarais existiam e entendo porque continuam a existir. Só é preciso abrir os olhos, já que pela lei da sobrevivência todos parecem ser os mesmos.
sexta-feira, março 23, 2007
De novo esse tema?
Sim, de novo... porque é disso que o século XXI está vivendo.
Eu sou uma pessoa muito cética e não acredito em relacionamentos. Se alguém já chegou a ler meu blog assiduamente (coisa que eu também não acredito), vai ver que lá atrás (talvez em meados de 2005 ou 06) eu fiz uma pseudo-previsão muito justa do que se concebeu nos últimos dias, mas vou explicar que não fiz por mal e, sim, justamente pelo fato de que reitero o que acabei de dizer: eu não acredito em relacionamentos.
Não acredito porque sei que nos últimos anos um relacionamento não se tornou algo que conquista, mas uma condição. As pessoas ultimamente não se deixam levar pela concepção e pelos degraus do relacionamento em sua completa significancia, elas simplesmente QUEREM um relacionamento.
Querer é muito diferente do que se conquistar, pessoas não conquistam mais, pessoas buscam e são por essas razões que os relacionamentos dos tempos modernos não duram.
Dizem que uma paixão dura alguns meses e um amor dura dois anos e o dobro de tudo isso é o que se leva para esquecer alguém. Eu acredito nisso! Assim como eu também acredito que um relacionamento que supera dois anos não é mais um relacionamento e, sim, uma necessidade de ser e estar.
Sou sua metade, estou com você. É até descobrir que nunca foi, e está até descobrir que não está mais, e é assim que pessoas se machucam e outras adquirem experiências.
Eu não julgo ninguém por isso, desde que as razões sejam muito claras para um fim. Não julgo por dizer, mas acabo julgando pela minha insistente condição de ser humano analítico e crítico como sei que sou, mas acabo compreendendo os pontos de vista de quem estava na situação.
Eu já sofri em relacionamentos, já fiz pessoas sofrerem nos meus relacionamentos, bem como sei que mais sofri do que fiz sofrerem por uma simples razão: a razão.
A falta de razão dos outros me fizeram sofrer e a minha demasiada razão me evitou sofrer mais e ensinou quem me faria sofrer. Minha razão supera meus sentimenos e não consigo modificar isso, são por essas razões que quando me apaixono, me desapaixono facilmente, e quando se apaixonam por mim eu não consigo entender por quê. Em partes eu entendo, como já disse previamente, a necessidade das pessoas fazem algo ser o que não é. O sentimento de necessidade de se ter um relacionamento, de estar com alguém, de viver com alguém faz as pessoas não darem ouvidos a razão e é por isso que elas sofrem gratuitamente no fim.
Sinto pena dessas pessoas e sofro com elas, gostaria de conseguir expressar e fazê-las entender o meu ponto de vista de forma sublime para que essas dores gratuitas se amenizem, mas sei que é impossível, pois os sentimentos extrapolam um simples sentimento, é um estado de espírito.
Eu sou uma pessoa muito cética e não acredito em relacionamentos. Se alguém já chegou a ler meu blog assiduamente (coisa que eu também não acredito), vai ver que lá atrás (talvez em meados de 2005 ou 06) eu fiz uma pseudo-previsão muito justa do que se concebeu nos últimos dias, mas vou explicar que não fiz por mal e, sim, justamente pelo fato de que reitero o que acabei de dizer: eu não acredito em relacionamentos.
Não acredito porque sei que nos últimos anos um relacionamento não se tornou algo que conquista, mas uma condição. As pessoas ultimamente não se deixam levar pela concepção e pelos degraus do relacionamento em sua completa significancia, elas simplesmente QUEREM um relacionamento.
Querer é muito diferente do que se conquistar, pessoas não conquistam mais, pessoas buscam e são por essas razões que os relacionamentos dos tempos modernos não duram.
Dizem que uma paixão dura alguns meses e um amor dura dois anos e o dobro de tudo isso é o que se leva para esquecer alguém. Eu acredito nisso! Assim como eu também acredito que um relacionamento que supera dois anos não é mais um relacionamento e, sim, uma necessidade de ser e estar.
Sou sua metade, estou com você. É até descobrir que nunca foi, e está até descobrir que não está mais, e é assim que pessoas se machucam e outras adquirem experiências.
Eu não julgo ninguém por isso, desde que as razões sejam muito claras para um fim. Não julgo por dizer, mas acabo julgando pela minha insistente condição de ser humano analítico e crítico como sei que sou, mas acabo compreendendo os pontos de vista de quem estava na situação.
Eu já sofri em relacionamentos, já fiz pessoas sofrerem nos meus relacionamentos, bem como sei que mais sofri do que fiz sofrerem por uma simples razão: a razão.
A falta de razão dos outros me fizeram sofrer e a minha demasiada razão me evitou sofrer mais e ensinou quem me faria sofrer. Minha razão supera meus sentimenos e não consigo modificar isso, são por essas razões que quando me apaixono, me desapaixono facilmente, e quando se apaixonam por mim eu não consigo entender por quê. Em partes eu entendo, como já disse previamente, a necessidade das pessoas fazem algo ser o que não é. O sentimento de necessidade de se ter um relacionamento, de estar com alguém, de viver com alguém faz as pessoas não darem ouvidos a razão e é por isso que elas sofrem gratuitamente no fim.
Sinto pena dessas pessoas e sofro com elas, gostaria de conseguir expressar e fazê-las entender o meu ponto de vista de forma sublime para que essas dores gratuitas se amenizem, mas sei que é impossível, pois os sentimentos extrapolam um simples sentimento, é um estado de espírito.
Quem termina, tem suas razões pra isso, quem teve o coração partido não consegue entender. Pessoas terminam relacionamentos e tanto um quanto o outro partem para outra como se fosse uma simples troca de roupa e é aí onde está o erro homérico do ser humano: acreditar que relacionamentos vivem em um guarda-roupa o qual você pode escolher e vestir qual queira ou não a qualquer instante. Um casaco foi perdido? Não tem problema, pegamos outro. Um relacionamento acabou, não tem problema, começamos outro. E assim vamos acumulando farsas, cobrindo a dor do fim com a empolgação de um novo começo, esquecendo o passado com um futuro futuro. Um efeito dominó, uma bola de neve a qual, no fim, em proporções gigantescas você não consegue mais dominar e a única opção que resta é continuar nesse ciclo contínuo de frustrações e prazeres constantes para não encarar a realidade como se deve e não se dar o tempo de se reestruturar de um abalo.
E a velha e constante necessidade de ser e estar com algo ou alguém nos faz nunca nos curarmos da catarata sentimental constante em nossas vidas.
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